Na tarde desta quarta-feira, a Bahia deu início a um novo capítulo na sua história rural. Com o lançamento oficial do Plano Safra Bahia 2025/2026, o estado assume protagonismo no fortalecimento da agricultura familiar, setor que move milhares de pequenos produtores e abastece com alimentos a mesa de milhões de brasileiros. Ao todo, R$ 4 bilhões serão injetados em iniciativas voltadas à produção agrícola de base familiar, somando esforços ao Plano Safra da Agricultura Familiar nacional, lançado em junho pelo Governo Federal.
O evento, realizado no Parque de Exposições de Salvador, simbolizou não apenas a liberação de recursos, mas um pacto renovado entre campo e governo. A proposta estadual segue os princípios da sustentabilidade, da geração de renda e da segurança alimentar, ampliando o acesso ao crédito, à assistência técnica e à infraestrutura produtiva. “Essa parceria entre a Bahia e o Brasil fortalece uma agenda que valoriza o campo, estimula a resiliência climática e empodera quem está na base da produção”, afirma Osni Cardoso, secretário estadual de Desenvolvimento Rural (SDR).
Aliás, o novo plano reforça também o compromisso com a diversificação produtiva. Serão priorizadas ações como a entrega de maquinário, expansão da assistência técnica e investimentos em agroindústrias familiares, com foco na agregação de valor e na comercialização direta.
Agenda verde e inclusão social ganham força com nova política agrícola
Além do volume histórico de investimentos, o Plano Safra 2025/2026 ganha notoriedade por incluir frentes inovadoras e sustentáveis. Uma delas é o lançamento do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara), que promove práticas agroecológicas e o uso racional de defensivos, em consonância com os princípios da produção orgânica e do respeito ao meio ambiente.
Segundo Osni Cardoso, o plano estadual também trará linhas específicas de crédito voltadas a mulheres rurais, jovens agricultores e famílias assentadas da reforma agrária. “A agricultura familiar precisa ser vista como política de Estado. Ao criar mecanismos de inclusão e valorização, damos voz aos atores que sempre sustentaram a produção alimentar do país”, ressalta.
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