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Cultivo da Pitaya: do plantio à frutificação perfeita

Conheça as técnicas para plantar, cuidar e garantir que sua pitaya produza frutos de qualidade no ambiente adequado.

by Claudio P. Filla
8 de agosto de 2025 - Updated on 11 de outubro de 2025
in Paisagismo
mudas de pitaya
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A pitaya, também conhecida como fruta-do-dragão, é uma planta exótica que conquistou espaço nos pomares brasileiros, tanto pelo visual impactante de seus frutos quanto pelo sabor refrescante e levemente adocicado. Originária de regiões tropicais e subtropicais da América, ela pertence à família dos cactos e, assim como seus parentes mais conhecidos, apresenta alta resistência ao calor e baixa necessidade de cuidados complexos. No entanto, para que a frutificação seja satisfatória, é preciso conhecer seu comportamento e oferecer as condições adequadas de cultivo.

De acordo com o engenheiro agrônomo Ricardo Monteiro, especialista em fruticultura tropical, o segredo para uma pitaya saudável está no manejo correto desde a escolha do local até os cuidados de manutenção. “Apesar de rústica, a planta responde muito bem quando recebe a quantidade certa de luz, um solo bem drenado e um suporte adequado para seu crescimento”, explica.

Escolhendo o local ideal para a pitaya frutificar

A pitaya precisa de bastante luminosidade para se desenvolver plenamente. Por ser uma espécie de clima quente, o cultivo ao sol pleno é o mais indicado, garantindo que a planta receba entre seis e oito horas diárias de luz direta. Essa exposição favorece a formação dos botões florais e, consequentemente, dos frutos. Em regiões de clima mais ameno, a planta ainda pode prosperar, mas convém protegê-la de geadas, que comprometem tanto o caule quanto a produção.

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Cultivo da Pitaya: do plantio à frutificação perfeita

A arquiteta paisagista Larissa Figueiredo, que cultiva pitayas há mais de uma década, destaca a importância da estrutura de apoio. “O cultivo em espaldeiras ou postes de madeira é fundamental para que os ramos cresçam de forma ordenada e recebam luz por igual. Essa condução também facilita a colheita e melhora a circulação de ar, reduzindo riscos de doenças”, comenta.

Plantio e preparação do solo

O primeiro passo para plantar a pitaya é escolher um solo bem drenado, já que o excesso de umidade pode provocar o apodrecimento das raízes. Uma mistura rica em matéria orgânica, com boa aeração, é a base ideal para o desenvolvimento. A incorporação de esterco curtido, composto orgânico ou húmus de minhoca contribui para nutrir a planta nos estágios iniciais.

O plantio pode ser feito tanto por mudas já enraizadas quanto por estacas retiradas de uma planta adulta. Ao optar pelas estacas, é necessário deixá-las secar por dois a três dias antes de colocá-las na terra, para evitar infecções. A cova deve ter cerca de 30 a 40 centímetros de profundidade e largura, garantindo espaço suficiente para o enraizamento.

Rega, adubação e manutenção

Por ser um cacto, a pitaya não exige regas diárias, mas também não deve ficar longos períodos sem água. O ideal é manter o solo levemente úmido, ajustando a frequência de acordo com o clima da região. Em períodos mais secos, a irrigação pode ser feita duas vezes por semana; já em épocas chuvosas, o cuidado é evitar o encharcamento.

Cultivo da Pitaya: do plantio à frutificação perfeita

A adubação periódica é determinante para estimular a floração e frutificação. “Uma adubação equilibrada, com destaque para o fósforo e o potássio, é fundamental. Esses nutrientes contribuem para o desenvolvimento das flores e a qualidade dos frutos”, ressalta Ricardo Monteiro. O uso de NPK na fórmula 4-14-8 ou combinações de compostos orgânicos, como farinha de ossos e torta de mamona, pode ser aplicado a cada dois ou três meses durante o ciclo produtivo.

Floração, polinização e colheita

As flores da pitaya são grandes, brancas e perfumadas, abrindo-se à noite e murchando pela manhã seguinte. Embora algumas variedades sejam autopolinizáveis, outras dependem da polinização cruzada para frutificar. Em cultivos domésticos, a polinização manual com um pincel macio pode aumentar consideravelmente a produção.

Após a floração, os frutos levam em média de 30 a 50 dias para amadurecer. O ponto ideal de colheita é quando a casca apresenta coloração intensa — seja rosa, vermelha ou amarela, dependendo da variedade — e os “espinhos” começam a secar.

  • Claudio P. Filla

    Sou Cláudio P. Filla, formado em Comunicação Social e Mídias Sociais. Atuo como Redator e Curador de Conteúdo do Agronamidia. Com o apoio de uma equipe editorial de especialistas em agronomia, agronegócio, veterinária, desenvolvimento rural, jardinagem e paisagismo, me dedico a garantir a precisão e a relevância de todas as publicações. E-mail: [email protected]

  • Mel Maria

    Mel Maria é uma jardineira e empreendedora com mais de 10 anos de experiência no cultivo e comércio de plantas em Curitiba. Como proprietária da renomada Mel Garden, ela transformou sua paixão em uma autoridade local, especializando-se em flores, suculentas e projetos de paisagismo, área na qual atua diariamente.

    ​Sua expertise prática foi rapidamente reconhecida pela comunidade online. Mel contribui ativamente com artigos especializados para importantes plataformas do setor, começando pelo blog Maniadeplantas e hoje é uma autora de destaque na Agronamidia. Sua escrita compartilha o conhecimento adquirido em campo, oferecendo orientações detalhadas e altamente confiáveis para o cultivo e o paisagismo.

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