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Os cactos coloridos parecem saídos de uma paleta digital, mas carregam histórias curiosas de mutações, enxertos e técnicas de cultivo que misturam ciência e estética.
Com colorações vibrantes e incomuns, os cactos coloridos se tornaram queridinhos de colecionadores e amantes de plantas ornamentais, especialmente pela presença marcante em vitrines e redes sociais.
Embora algumas espécies apresentem variações cromáticas espontâneas, a maioria dos cactos com tons mais intensos é resultado de mutações genéticas ou de enxertos realizados em laboratório.
Segundo o botânico Renato Villar, muitas dessas plantas não conseguem produzir clorofila em quantidade suficiente, sendo o enxerto a solução para garantir a sobrevivência das variedades mais raras.
A engenheira agrônoma Lívia Chagas explica que esses exemplares não podem ser cultivados diretamente no solo: precisam de luz filtrada, substrato arenoso e regas controladas para não perderem vitalidade.
Para quem busca plantas duradouras e naturalmente coloridas, espécies como o equinocacto e a Opuntia, com bordas avermelhadas ou arroxeadas, oferecem beleza sem a dependência de enxertos.