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As hortas comunitárias têm se multiplicado pelas cidades brasileiras, trazendo não apenas alimentos frescos, mas também laços sociais
Segundo a engenheira agrônoma Fabiana Fróes, o impacto desses espaços vai além da produção de alimentos
Em regiões de maior vulnerabilidade social, esses projetos garantem acesso direto a hortaliças nutritivas, reduzindo custos e embalagens e fortalecendo a autonomia alimentar dos moradores.
Muitos participantes descobrem o prazer de plantar pela primeira vez. “Quando alguém colhe sua primeira alface, nasce uma consciência de cuidado e respeito à vida”, lembra Fabiana Fróes.
Compostagem, sementes crioulas, reúso de água e a ausência de agrotóxicos tornam as hortas laboratórios vivos de práticas sustentáveis, além de ajudarem a amenizar ilhas de calor e melhorar o ar urbano.
O resultado não está apenas nas cestas cheias, mas nas amizades, reuniões e sonhos cultivados. Cada canteiro é também um convite para cidades mais verdes, humanas e justas.