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Produção agrícola deve recuar em 2026 e fechar em 332,7 milhões de toneladas, segundo IBGE

A retração estimada ocorre após um ano de forte expansão e reflete o impacto do La Niña, ajustes de área e mudanças na dinâmica de culturas como milho, arroz, sorgo e algodão.

by Claudio P. Filla
15 de novembro de 2025
in Agro
Produção agrícola deve recuar em 2026 e fechar em 332,7 milhões de toneladas, segundo IBGE
Resumo

• O primeiro prognóstico do IBGE para 2026 projeta safra de 332,7 milhões de toneladas, queda de 3,7% após o recorde absoluto registrado em 2025.
• A retração concentra-se em milho, arroz, algodão, sorgo e trigo, enquanto a soja mantém crescimento e deve atingir novo recorde nacional.
• Estados do Centro-Oeste tendem a recuar devido ao impacto do La Niña, enquanto Paraná e Rio Grande do Sul apresentam projeção de recuperação.
• A área a ser colhida aumenta levemente para 81,5 milhões de hectares, acompanhando ajustes econômicos e mudanças nas escolhas de cultivo.
• A capacidade nacional de armazenagem cresce 1,8%, alcançando 231,1 milhões de toneladas, com os silos permanecendo como principal estrutura do país.

O primeiro prognóstico do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo IBGE, aponta que a produção nacional de grãos, cereais e leguminosas deve alcançar 332,7 milhões de toneladas em 2026. Trata-se de um recuo de 3,7% em relação ao volume estimado para 2025, ano que marcou um recorde histórico com 345,6 milhões de toneladas. A nova projeção sugere uma mudança de comportamento no campo após um ciclo extremamente favorável, influenciado principalmente pelo clima e pela ampla produtividade das culturas de maior peso econômico.

Entretanto, ainda que o país mantenha um patamar elevado de produção, o cenário para 2026 já reflete os primeiros impactos da presença do fenômeno La Niña, que redistribui os regimes de chuva entre as regiões produtoras e pode limitar o potencial das lavouras de verão e de segunda safra.

Principais culturas e as razões para a retração projetada

A queda prevista está concentrada sobretudo em culturas que tiveram desempenho excepcional em 2025. O milho domina esse movimento, com redução estimada de 9,3%, representando menos 13,2 milhões de toneladas. O mesmo comportamento é observado no sorgo, arroz, algodão, trigo, feijão e amendoim, todos com previsão de retração tanto na produtividade quanto no investimento em área.

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Ainda assim, a soja avança na contramão e deve crescer 1,1% em 2026, atingindo 167,7 milhões de toneladas e se consolidando mais uma vez como carro-chefe da produção nacional. A alta é explicada por maior rendimento médio e pela continuidade da expansão em áreas tradicionais e novas fronteiras agrícolas.

O prognóstico também destaca a inclusão de canola e gergelim, culturas que ampliaram presença em diversos estados, embora ainda não representem impacto significativo no volume agregado da safra.

Desempenho regional e mudanças na distribuição da produção

O comportamento regional da safra demonstra que a influência climática será decisiva ao longo do próximo ciclo. Estados historicamente robustos, como Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, apresentam projeções de queda, o que reflete a maior sensibilidade dessas regiões à irregularidade das chuvas previstas para 2026.

Por outro lado, estados do Sul, especialmente Rio Grande do Sul e Paraná, apresentam estimativas positivas. Após um período de forte instabilidade climática, ambos projetam recuperação, com aumentos de 22,6% e 2,4%, respectivamente. A perspectiva melhora o equilíbrio nacional, ainda que não seja suficiente para compensar a retração das regiões centrais.

Área plantada e dinâmica do investimento no campo

Apesar da queda na produção, o prognóstico mostra leve aumento de 1,1% na área a ser colhida em 2026, totalizando 81,5 milhões de hectares. Essa expansão, entretanto, não é homogênea. Crescimentos discretos são registrados em Mato Grosso, Bahia e Rondônia, enquanto reduções aparecem em estados como Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Tocantins.

A variação por cultura também revela mudanças importantes: milho, soja e trigo ampliam área, enquanto arroz, feijão, amendoim e algodão apresentam retração — reflexo direto do comportamento dos preços e das margens de rentabilidade no período pós-safra recorde de 2025.

Soja mantém trajetória de alta; milho lidera os recuos

A soja continua como protagonista do agronegócio brasileiro. O país deve chegar a novo recorde em 2026, impulsionado pela combinação entre rendimento elevado e pequena expansão de área. Com produtividade prevista em 3.507 kg/ha, a cultura permanece como uma das mais tecnicamente estáveis do país.

O milho, porém, enfrenta um cenário diferente. Embora a primeira safra de 2026 apresente leve aumento de 0,9%, a segunda safra — responsável pela maior parte da produção nacional — deve recuar 11,6%. As incertezas sobre a janela de plantio, somadas às expectativas de menor regularidade climática, reduzem a perspectiva de desempenho excepcional obtido em 2025.

Algodão, arroz e feijão também refletem mudanças no cenário econômico

Depois de três anos consecutivos de recordes, o algodão deve apresentar queda de 4,8% em 2026, motivada pela combinação entre oferta elevada e preços pressionados. O arroz segue o mesmo movimento, com redução de 6,5% na produção, acompanhada de diminuição na área colhida e no rendimento médio.

O feijão, apesar de registrar retração de 1,3%, mantém oferta suficiente para abastecer o consumo nacional, ainda que com margens menos atrativas para os produtores.

Safra 2025 permanece como marco histórico para o agronegócio

O relatório também revisita os resultados da safra de 2025, que atingiu 345,6 milhões de toneladas — maior volume já registrado pela série histórica do IBGE. Crescimentos expressivos foram observados em soja, milho, algodão, sorgo e arroz, consolidando um ano de excepcionalidade produtiva.

Esse desempenho elevou a base de comparação para 2026, o que torna a queda projetada menos representativa quando analisada sob a perspectiva de longo prazo.

Crescimento da capacidade de armazenagem acompanha evolução do campo

A Pesquisa de Estoques, divulgada simultaneamente, mostra aumento de 1,8% na capacidade de armazenagem do país no primeiro semestre de 2025, somando 231,1 milhões de toneladas. Os silos continuam dominando a estrutura nacional, respondendo por 53,3% da capacidade útil total.

A expansão acompanha, ainda que timidamente, o crescimento da produção. Mato Grosso mantém a maior capacidade instalada, enquanto o Rio Grande do Sul lidera em número de estabelecimentos.

Importância do LSPA e da Pesquisa de Estoques para o planejamento agrícola

Criado em 1972, o LSPA permite acompanhar mensalmente a evolução das culturas agrícolas e projetar a safra seguinte, oferecendo um retrato preciso das intenções de plantio, andamento das lavouras e desempenho previsto. Já a Pesquisa de Estoques complementa esse panorama ao informar o volume armazenado e sua distribuição no território nacional, contribuindo para estratégias de abastecimento e segurança alimentar.

Ambos os levantamentos estão disponíveis no SIDRA e representam ferramentas essenciais para produtores, gestores públicos, agentes de mercado e toda a cadeia do agronegócio brasileiro.

  • Claudio P. Filla

    Sou Cláudio P. Filla, formado em Comunicação Social e Mídias Sociais. Atuo como Redator e Curador de Conteúdo do Agronamidia. Com o apoio de uma equipe editorial de especialistas em agronomia, agronegócio, veterinária, desenvolvimento rural, jardinagem e paisagismo, me dedico a garantir a precisão e a relevância de todas as publicações.

    E-mail: [email protected]

Via: IBGE

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