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Brasil propõe nova agenda para o agro com foco em clima, carbono e competitividade

Estudo detalha ações para alinhar o setor rural às metas ambientais, impulsionar inovação e garantir receita verde para produtores

by Claudio P. Filla
31 de outubro de 2025
in Agro
Brasil propõe nova agenda para o agro com foco em clima, carbono e competitividade
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O agronegócio brasileiro está cada vez mais no centro das discussões sobre o futuro climático do planeta. Com uma cadeia produtiva complexa, que vai da pequena propriedade familiar até grandes grupos exportadores, o setor rural assume papel fundamental na transição para uma economia de baixo carbono. Ciente desse desafio — e também das oportunidades que ele traz —, um novo documento apresentado pela Fundação Dom Cabral traça um plano abrangente para reposicionar o agro brasileiro no cenário climático internacional.

Fruto da colaboração entre mais de 60 organizações e elaborado com apoio do Instituto Clima e Sociedade, o estudo reúne um conjunto de recomendações direcionadas aos ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura. O objetivo é claro: alinhar o setor às metas climáticas do país, fortalecendo, ao mesmo tempo, a competitividade no mercado global e a valorização dos ativos ambientais nacionais.

Estratégias para integrar o agro à nova economia do carbono

O estudo identifica cinco eixos centrais para orientar a implementação das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) brasileiras, com destaque para a adoção de práticas agrícolas regenerativas, a mitigação de emissões de metano, a ampliação de linhas de financiamento verde e o estímulo à inovação por meio da pesquisa científica.

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Entre os pontos mais enfáticos está a necessidade de capacitar os produtores para mensurar com precisão suas emissões e remoções de carbono. Isso não apenas contribui para o cumprimento de metas ambientais, como também abre portas para novas fontes de receita por meio do mercado de carbono. Afinal, mensurar é o primeiro passo para gerir — e gerir bem pode significar lucro, diferenciação e acesso a mercados mais exigentes.

Medidas para transformar o campo com base em ciência e incentivo

Ao sugerir uma abordagem chamada de “portfólio climático”, o documento reconhece a diversidade de realidades do agro brasileiro e propõe soluções adaptadas ao tipo de produção, bioma e contexto socioeconômico de cada região. Isso inclui desde linhas de crédito com juros mais atrativos até o aprimoramento de mecanismos de garantia e seguro rural — ferramentas essenciais para que o produtor invista em práticas mais sustentáveis sem correr riscos excessivos.

Outro ponto sensível abordado no documento é a necessidade de aprimorar marcos regulatórios, como a regularização fundiária, que ainda é entrave para milhares de produtores que desejam acessar crédito ou certificar suas áreas para gerar créditos de carbono. Ao mesmo tempo, o estudo recomenda que a agenda ambiental avance de forma integrada, com envolvimento do setor privado, academia, cooperativas e governo.

Valorização dos ativos ambientais brasileiros

A proposta da Fundação Dom Cabral aponta para um cenário no qual o Brasil pode assumir protagonismo global ao transformar seus ativos naturais em diferencial competitivo. Ao adotar práticas regenerativas, investir em tecnologia e integrar os produtores às políticas de mitigação, o país não apenas reduz passivos ambientais, mas também constrói uma narrativa sólida de compromisso climático junto ao mundo.

A transição do agro para uma economia verde já está em curso — e, com planejamento, incentivos corretos e métricas claras, ela pode ser também uma transição econômica. No fim das contas, o carbono pode deixar de ser apenas uma preocupação para se tornar uma moeda de valor para o produtor rural brasileiro.

  • Claudio P. Filla

    Sou Cláudio P. Filla, formado em Comunicação Social e Mídias Sociais. Atuo como Redator e Curador de Conteúdo do Agronamidia. Com o apoio de uma equipe editorial de especialistas em agronomia, agronegócio, veterinária, desenvolvimento rural, jardinagem e paisagismo, me dedico a garantir a precisão e a relevância de todas as publicações.

    E-mail: [email protected]

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