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Estufas salvam floriculturas do frio e garantem flores mesmo no inverno

Com incentivo do governo paulista, produtores conseguem manter a produção ativa mesmo sob geadas e temperaturas negativas

by Claudio P. Filla
14 de julho de 2025
in Agro
Estufas salvam floriculturas do frio e garantem flores mesmo no inverno

No auge do inverno, quando as temperaturas caem bruscamente e as manhãs nas regiões produtoras amanhecem cobertas por uma névoa gelada, a beleza das flores parece estar ameaçada. Mas para muitos floricultores de São Paulo, a resposta vem do próprio campo – ou melhor, das estufas. Com tecnologia simples e eficaz, elas vêm garantindo não só o colorido constante das flores em plena estação fria, mas também a segurança econômica de milhares de famílias.

O estado de São Paulo responde por quase 40% do faturamento nacional da floricultura, gerando mais de 130 mil empregos diretos e movimentando cerca de R$ 8,4 bilhões por ano, segundo dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). No entanto, o impacto das baixas temperaturas, especialmente durante as madrugadas, pode ser desastroso para quem depende da floração contínua. “O frio retarda o crescimento das plantas, interfere na floração e compromete a qualidade estética das espécies ornamentais”, explica Bruno Rossafa, especialista Agro do Grupo Nortène e consultor em plasticultura.

Por isso, estruturas protegidas se tornaram aliadas essenciais para os produtores paulistas. As estufas criam um microclima controlado, mantendo a temperatura mais elevada e estável mesmo em períodos de frio intenso. Além disso, ajudam a controlar a umidade, a luz e até a propagação de doenças, que são mais comuns no inverno. “O uso desse tipo de estrutura garante uma produção constante, com mais qualidade e menor índice de perdas. O agricultor passa a ter mais previsibilidade e rentabilidade mesmo fora do período ideal de cultivo”, afirma Rossafa.

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Enquanto os produtores do estado de São Paulo avançam no uso de estufas, exemplos em outras regiões do Sudeste mostram como a ausência dessa estrutura pode resultar em prejuízos expressivos. No município de Munhoz, no sul de Minas Gerais, o produtor Joel Pimentel viu quase um terço de sua produção ser atingida por geadas severas. “Tivemos uma perda estimada de 30%, com prejuízo de aproximadamente R$ 30 mil. É um baque que afeta diretamente nosso fornecimento para o mercado de São Paulo, mesmo sendo uma época de menor demanda por conta das férias e festas julinas”, lamenta o floricultor.

Para apoiar esses produtores a enfrentarem os desafios climáticos, o governo do Estado de São Paulo disponibilizou, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, uma linha de financiamento específica para ambientes protegidos. “A linha Agricultura Sustentável, do Feap, foi desenhada para atender justamente esse tipo de necessidade, permitindo que pequenos e médios agricultores invistam em estufas e outras tecnologias adaptadas ao clima”, explica Felipe Alves, secretário executivo do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista.

Com crédito de até R$ 250 mil, juros anuais de apenas 3%, prazos de pagamento que podem chegar a sete anos e carência de até quatro anos, o programa estadual se mostra uma alternativa concreta para evitar que o frio interrompa o ciclo da floricultura. “O acesso a esse financiamento vai além da estrutura física da estufa. Ele representa a preservação da renda, da estabilidade familiar e do abastecimento do mercado. Estamos falando de garantir flores o ano inteiro, com sustentabilidade e respeito ao trabalho no campo”, conclui Alves.

  • Claudio P. Filla

    Sou Cláudio P. Filla, formado em Comunicação Social e Mídias Sociais. Atuo como Redator e Curador de Conteúdo do Agronamidia. Com o apoio de uma equipe editorial de especialistas em agronomia, agronegócio, veterinária, desenvolvimento rural, jardinagem e paisagismo, me dedico a garantir a precisão e a relevância de todas as publicações.

    E-mail: [email protected]

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