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Exportações lentas de suco pressionam indústrias e acendem alerta nos pomares

Com demanda fraca na Europa, usinas seguram compras e citricultores temem colapso de renda no campo

by Claudio P. Filla
14 de novembro de 2025
in Agro
Exportações lentas de suco pressionam indústrias e acendem alerta nos pomares
Resumo

• A safra 2025/26 começou otimista com o fim da sobretaxa dos EUA e a recuperação da produção paulista, mas as exportações de suco seguem abaixo do esperado.
• A demanda europeia permanece fraca, reduzindo o ritmo dos embarques e frustrando as projeções iniciais do setor.
• Indústrias processadoras adotam postura cautelosa, evitando novos contratos e priorizando compras pontuais no mercado spot.
• Os preços mais baixos oferecidos às frutas comprometem a rentabilidade dos citricultores e colocam em risco a sustentabilidade dos pomares.
• A continuidade desse cenário pode afetar futuros ciclos produtivos, aumentando a tensão e a insegurança no setor citrícola brasileiro.

A temporada 2025/26 começou com otimismo para o setor de suco de laranja no Brasil. O fim da sobretaxa aplicada pelos Estados Unidos às importações da commodity brasileira parecia abrir caminho para um ciclo mais aquecido nas exportações. Além disso, a recuperação na produção paulista, após anos de instabilidade, sinalizava um fôlego renovado para a citricultura nacional. No entanto, passados os primeiros meses da safra — de julho a outubro —, o que se vê é um mercado travado, exportações abaixo do esperado e um clima de incerteza que já se instala nos bastidores das indústrias processadoras.

O entrave principal vem do mercado europeu. A demanda internacional pelo suco brasileiro, especialmente por parte da União Europeia, segue morna, frustrando as expectativas traçadas no início do ciclo. Com estoques cheios e consumo desaquecido, o ritmo das compras internacionais não acompanhou a oferta nacional — que, aliás, começou a ganhar corpo justamente neste período.

Essa desaceleração nas exportações afetou diretamente o comportamento das indústrias, principalmente no estado de São Paulo, epicentro da produção citrícola do país. Grandes processadoras têm adotado uma estratégia de contenção, interrompendo temporariamente a formalização de novos contratos com produtores e optando por compras pontuais no chamado mercado spot — onde o volume é menor e os valores oferecidos também. A prioridade tem sido cumprir os acordos firmados anteriormente, enquanto aguardam sinais mais concretos da retomada internacional.

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Essa postura cautelosa por parte das indústrias traz consequências diretas aos produtores. Sem previsibilidade, os citricultores se veem diante de uma instabilidade perigosa. Os preços ofertados no mercado à vista, mais baixos do que os praticados no início da safra, não cobrem os custos de manejo de muitos pomares, especialmente aqueles com maior investimento em tecnologia, irrigação e controle fitossanitário.

A situação preocupa porque, se persistir, pode comprometer não apenas a rentabilidade da temporada atual, mas também o planejamento dos próximos ciclos. Isso porque o cultivo da laranja é uma atividade de médio a longo prazo, que exige investimentos constantes — desde a formação do pomar até o ponto ideal de colheita. Com menos receita e pouca garantia de venda, muitos produtores podem rever seus planos, reduzir áreas plantadas ou até abandonar a atividade.

Por ora, o setor observa com cautela os desdobramentos do cenário externo. Se o consumo europeu voltar a crescer e os embarques forem retomados em ritmo mais intenso nos próximos meses, há chance de recuperação nas negociações. Mas, até lá, o clima de espera predomina — e, com ele, a tensão silenciosa que percorre os laranjais do interior paulista.

  • Claudio P. Filla

    Sou Cláudio P. Filla, formado em Comunicação Social e Mídias Sociais. Atuo como Redator e Curador de Conteúdo do Agronamidia. Com o apoio de uma equipe editorial de especialistas em agronomia, agronegócio, veterinária, desenvolvimento rural, jardinagem e paisagismo, me dedico a garantir a precisão e a relevância de todas as publicações.

    E-mail: [email protected]

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