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Após o tornado no Paraná, Unicentro se torna refúgio para animais silvestres feridos

Filhotes de tucano e gavião-carijó estão entre os primeiros resgatados em Rio Bonito do Iguaçu, um dos municípios mais afetados pela tempestade

by Claudio P. Filla
14 de novembro de 2025
in Natureza
Foto: Unicentro

Foto: Unicentro

Resumo
  • A Unicentro lidera o atendimento emergencial à fauna silvestre ferida após o tornado que atingiu o Paraná, acolhendo tucanos e um gavião em seu centro de reabilitação.
  • Os animais são tratados no Cetras, em Guarapuava, com apoio de estudantes e residentes, recebendo cuidados clínicos, alimentação específica e fisioterapia intensiva.
  • Além da fauna silvestre, a universidade presta suporte a animais de produção em assentamentos rurais, com vacinação, curativos e distribuição de ração.
  • O centro atua em plantão e integra a Remad, rede estadual que já resgatou mais de 2.300 animais silvestres e domésticos afetados pelo fenômeno climático.
  • A Unicentro também arrecada donativos para famílias atingidas, reforçando seu papel social e ambiental em momentos de desastre natural.

O rastro deixado pelo tornado que atingiu a região Centro-Sul do Paraná não se limitou a telhados arrancados, árvores caídas e perdas materiais. Em meio ao cenário devastador, um número crescente de animais silvestres feridos ou desalojados começou a surgir entre os escombros, revelando o impacto silencioso que os desastres naturais exercem sobre a fauna nativa. Nesse contexto, a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) passou a liderar uma força-tarefa inédita para salvar vidas não humanas.

Instalado no câmpus do Centro Educacional de Desenvolvimento Tecnológico (Cedeteg), em Guarapuava, o Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras) foi mobilizado com urgência para acolher os primeiros bichos encontrados em Rio Bonito do Iguaçu, epicentro da destruição. Entre os pacientes resgatados estão três filhotes de tucano-de-bico-verde — desalojados após o ninho ser destruído — e um gavião-carijó com ferimentos severos em uma das patas, exigindo tratamento intensivo.

Cuidados emergenciais e reabilitação ativa

Os animais são mantidos sob constante vigilância e recebem todo o suporte necessário para sua recuperação, incluindo alimentação balanceada, medicamentos e fisioterapia. A atuação combina esforço acadêmico e solidariedade prática: estudantes da graduação em Medicina Veterinária e residentes do programa de Saúde Animal e Ambiental acompanham cada etapa da reabilitação, com o objetivo de reintegrar os animais ao habitat natural assim que possível.

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O gavião, por exemplo, está internado na Unidade de Terapia Intensiva do centro e passa por sessões controladas para tentar restaurar a mobilidade da pata. Já os tucanos, ainda jovens, requerem aquecimento, monitoramento constante e alimentação específica para garantir seu desenvolvimento até que possam alçar voo novamente. A destruição de tocas e ninhos causada pelos ventos extremos dificultou a fuga e a proteção desses animais, ampliando a urgência das ações.

Ações também se estendem à zona rural

Em Guarapuava, outro município atingido pelo fenômeno climático, a Unicentro também mantém atuação emergencial voltada aos animais de produção. No Assentamento Nova Geração, localizado no distrito de Entre Rios, equipes da universidade prestam atendimento direto a bovinos, ovinos, suínos e equinos, fornecendo vacinação antirrábica, curativos e distribuição de ração. O trabalho é complementado pela Clínica Escola de Medicina Veterinária, que atualmente opera como posto de arrecadação para alimentos destinados aos rebanhos afetados.

Além de aliviar o sofrimento imediato dos animais, a medida ajuda a manter o equilíbrio nas propriedades atingidas, garantindo suporte aos pequenos produtores da região que viram suas estruturas ruírem sob a força dos ventos.

Um polo regional de atendimento à fauna

A atuação do Cetras durante o desastre natural reforça sua posição como referência regional no acolhimento de fauna silvestre em situações extremas. A unidade atua em regime de plantão, recebendo animais encaminhados por órgãos como o Corpo de Bombeiros Militar, Defesa Civil, Batalhão de Polícia Ambiental e Instituto Água e Terra (IAT). Cada espécime passa por triagem, tratamento e posterior reabilitação, num esforço coordenado que busca restabelecer o ciclo natural da biodiversidade local.

Essa estrutura faz parte da Rede Estadual de Manejo de Animais em Desastres (Remad), que desde o último final de semana já atendeu mais de 2.300 animais domésticos e silvestres vitimados pelo tornado no Paraná. O alto número revela a amplitude da tragédia e a importância de políticas públicas e ações institucionais integradas em momentos de crise ambiental.

Mobilização coletiva e doações

Paralelamente ao atendimento veterinário, a Unicentro também atua em outras frentes de solidariedade. Os câmpus de Guarapuava e Irati se tornaram pontos de arrecadação de donativos para as famílias desabrigadas, com foco em materiais de higiene, colchões e cobertores. Equipes voluntárias da universidade se encarregam da triagem e transporte dos itens até as comunidades mais afetadas.

Com isso, a Unicentro reafirma seu papel como instituição pública comprometida não apenas com a formação acadêmica, mas com o cuidado integral — humano, animal e ambiental — nos momentos em que a vida pede socorro.

  • Claudio P. Filla

    Sou Cláudio P. Filla, formado em Comunicação Social e Mídias Sociais. Atuo como Redator e Curador de Conteúdo do Agronamidia. Com o apoio de uma equipe editorial de especialistas em agronomia, agronegócio, veterinária, desenvolvimento rural, jardinagem e paisagismo, me dedico a garantir a precisão e a relevância de todas as publicações.

    E-mail: [email protected]

Via: AEN

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