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Abate de bovinos cresce no 2º trimestre de 2025 e bate recordes históricos

Alta de 3,9% no comparativo anual revela novo perfil no mercado: participação das fêmeas supera a dos machos pela primeira vez desde 1997

by Claudio P. Filla
10 de setembro de 2025
in Noticias
Abate de bovinos cresce no 2º trimestre de 2025 e bate recordes históricos
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A pecuária brasileira vive um momento de expansão. No segundo trimestre de 2025, o país abateu mais de 10,46 milhões de cabeças de bovinos, marcando uma alta de 3,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Quando comparado ao primeiro trimestre deste ano, o aumento foi ainda mais expressivo: 5,5%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apresentou os resultados completos das Estatísticas da Produção Pecuária referentes ao período.

Além do desempenho positivo no abate bovino, o setor também registrou aumentos em outras frentes. O abate de suínos chegou a 15,01 milhões de cabeças, com crescimento de 2,6% na comparação anual e de 4,1% em relação ao trimestre anterior. Já a produção de carne de frango somou 1,64 bilhão de cabeças, avanço de 1,1% frente ao segundo trimestre de 2024, mas com uma leve retração de 0,4% em relação aos primeiros três meses deste ano.

Participação de fêmeas no abate de bovinos supera a de machos pela primeira vez

Um dado que chamou atenção na nova edição da pesquisa foi a inversão no perfil do abate bovino: as fêmeas ultrapassaram os machos em participação pela primeira vez desde o início da série histórica em 1997. O número de fêmeas abatidas teve crescimento de 16% em relação ao mesmo trimestre de 2024, reflexo direto da demanda crescente por carne bovina jovem no mercado internacional.

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Esse aumento tem sido impulsionado especialmente pelo abate de novilhas, que já representam 33% do total de fêmeas processadas. Mesmo em estados tradicionalmente líderes, como o Mato Grosso, onde houve leve retração no total de abates, o volume de fêmeas ainda ficou acima do observado no mesmo período do ano anterior — um indicativo de que a estratégia de renovação dos plantéis e aproveitamento de fêmeas jovens segue em vigor.

O mês de maio destacou-se como o de maior movimentação, com 3,59 milhões de cabeças abatidas, volume 4,9% superior ao registrado no mesmo mês de 2024.

Abate de suínos quebra recorde histórico e mostra força do consumo interno

O abate de suínos também apresentou desempenho excepcional, atingindo o maior volume trimestral da série histórica iniciada em 1997. Foram 385,93 mil cabeças a mais que no mesmo período de 2024, avanço registrado em 12 das 26 unidades da federação que participam da pesquisa.

Esse crescimento é atribuído à combinação de dois fatores: aumento da demanda doméstica, impulsionada por cortes acessíveis e de preparo prático, e o fortalecimento das exportações. Países como Filipinas, Chile e Japão ampliaram suas compras, equilibrando a queda nas aquisições da China. Os meses de maio e junho, em especial, concentraram os maiores volumes da série.

Gripe aviária impacta exportações, mas abate de frangos se mantém elevado

Mesmo com a confirmação de um caso de gripe aviária em uma granja do Rio Grande do Sul em maio, o abate de frangos se manteve em patamares elevados, com 18,44 milhões de cabeças a mais do que no mesmo trimestre de 2024. O resultado foi possível graças ao aumento registrado em 19 estados, ainda que as exportações tenham recuado 12,8% no período, em razão das restrições sanitárias adotadas por países importadores. Alguns mercados, como o chinês, suspenderam importações de todo o território nacional, enquanto outros limitaram o bloqueio ao estado afetado.

Leite alcança maior captação para um segundo trimestre desde 1997

Outro ponto de destaque do levantamento foi o volume de leite cru adquirido por estabelecimentos sob inspeção federal, estadual ou municipal, que atingiu 6,50 bilhões de litros — o maior já registrado para um segundo trimestre na série histórica do IBGE. Esse número representa um avanço de 9,4% sobre o mesmo período do ano passado.

O bom desempenho pode ser explicado por fatores como o clima mais favorável ao bem-estar do rebanho, a qualidade das pastagens e a oferta estável de ração. A Região Sul liderou a captação, com 40,7% do total, seguida pelo Sudeste (35,9%) e Centro-Oeste (10,5%). No comparativo anual, 20 estados apresentaram crescimento na aquisição.

O valor médio pago ao produtor foi de R$ 2,75 por litro, com aumento de 5,4% em relação ao mesmo período de 2024, embora com leve recuo frente ao primeiro trimestre de 2025.

Couro e ovos também registram crescimento expressivo

A atividade nos curtumes também acompanhou a tendência positiva. Foram recebidas 10,75 milhões de peças de couro no período, alta de 4,6% sobre o mesmo trimestre de 2024. A origem principal continua sendo os matadouros-frigoríficos, que responderam por mais de 92% do total.

A produção de ovos de galinha chegou a 1,24 bilhão de dúzias, com aumento de 6,2% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Foram produzidas 72,39 milhões de dúzias a mais, com elevação registrada em 23 das 26 unidades da federação. Do total, 83% destinam-se ao consumo direto e 17% à incubação.

Nova rodada de dados será divulgada em novembro

O IBGE reforça que as informações fazem parte das pesquisas trimestrais da agropecuária brasileira, com resultados mais detalhados programados para 10 de dezembro de 2025. A próxima prévia, com dados do 3º trimestre, será publicada em 12 de novembro, no sistema Sidra e na plataforma de indicadores agropecuários.

  • Claudio P. Filla

    Sou Cláudio P. Filla, formado em Comunicação Social e Mídias Sociais. Atuo como Redator e Curador de Conteúdo do Agronamidia. Com o apoio de uma equipe editorial de especialistas em agronomia, agronegócio, veterinária, desenvolvimento rural, jardinagem e paisagismo, me dedico a garantir a precisão e a relevância de todas as publicações. E-mail: [email protected]

Via: Fonte: Agência Gov | Via IBGE

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