A revolução digital chegou ao campo – e não há mais volta. Com o avanço da inteligência artificial em diferentes setores da economia, o agronegócio vive um momento decisivo de transição para o que já se convencionou chamar de Era 5.0: um estágio em que o conhecimento técnico e o poder dos dados caminham lado a lado para transformar a produção rural. É nesse contexto que o 10º Congresso Estadual de Agronomia (CEA), promovido pela Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado do Rio de Janeiro (AEARJ), traz à sua programação um curso gratuito que promete fazer história.
Sob o título “Agrônomo 5.0: Inteligência Artificial aplicada à Agronomia”, a formação é voltada para engenheiros agrônomos, estudantes universitários e residentes que atuam em empresas ou instituições públicas – justamente em um cenário onde concursos se tornaram mais escassos e o mercado exige atualização constante. O curso tem como missão oferecer uma abordagem prática, atual e estratégica sobre como a IA pode ser integrada ao dia a dia da profissão.
A proposta vai além da teoria e busca mostrar como ferramentas acessíveis, como Gemini e ChatGPT, já podem ser utilizadas por agrônomos em diagnósticos de campo, análises técnicas, planejamento de manejo, simulações de cenários e comunicação com produtores. Tudo isso usando apenas um celular conectado à internet.
Aliás, essa acessibilidade é uma das grandes bandeiras levantadas no conteúdo da formação. A ideia central é demonstrar que a inteligência artificial não está restrita às grandes corporações ou a equipamentos de alto custo, mas já faz parte da rotina de quem precisa resolver problemas concretos no campo – desde a análise de solos até o controle inteligente de pragas. A IA se torna, assim, uma extensão estratégica do conhecimento técnico, capaz de ampliar a visão e a precisão das decisões agronômicas.
Além disso, o curso também tem um olhar especial voltado aos jovens profissionais que estão ingressando na carreira. Com foco na democratização da informação, o conteúdo busca empoderar todos os perfis de profissionais com uma base sólida sobre o uso inteligente da tecnologia. Afinal, em um cenário de incertezas climáticas e exigências crescentes por produtividade sustentável, a agilidade e a qualidade na tomada de decisão passam a ser diferenciais inegociáveis.
O curso ainda reforça a importância de entender a inteligência artificial como aliada – não como substituta – do olhar humano. O que a IA traz é uma nova camada de análise, cruzamento de dados e otimização de tempo que permite ao agrônomo agir com mais estratégia, precisão e eficiência. Trata-se de uma ferramenta de apoio que potencializa a experiência, o conhecimento técnico e a sensibilidade de quem já conhece o campo com profundidade.
Dentre os temas abordados, estão aplicações como o uso de IA para agilizar diagnósticos de solo, interpretar informações de clima, relevo e produtividade, além de apoiar perícias agronômicas e prestar assistência técnica remota. O conteúdo foi desenhado para ser imediatamente aplicável, independente do porte da propriedade ou do nível de familiaridade do profissional com tecnologia.
Nesse sentido, trazer o curso para o Congresso é uma iniciativa estratégica. Em um momento em que o agro brasileiro precisa combinar produtividade com inteligência, sustentabilidade com rentabilidade, essa capacitação se apresenta como um divisor de águas. Não se trata apenas de uma atualização de currículo, mas de um reposicionamento profissional diante de uma realidade em transformação acelerada.
O curso “Agrônomo 5.0” é gratuito, com vagas limitadas, e requer inscrição prévia por meio do site oficial do evento: www.aearj.org.br. Com isso, o 10º CEA firma seu compromisso com a inovação e com o futuro da agronomia nacional, mostrando que o Brasil não apenas acompanha a revolução digital no campo – mas está pronto para liderá-la.