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Alimentação Escolar no Paraná: segurança e qualidade garantidas pelo Tecpar

O controle rigoroso dos alimentos sustenta cardápios nutritivos para mais de 1 milhão de estudantes da rede estadual.

by Claudio P. Filla
28 de outubro de 2025
in Noticias
Foto: TECPAR

Foto: TECPAR

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Resumo

• O Paraná mantém um modelo rigoroso e pioneiro de controle da merenda escolar, garantindo refeições seguras e nutritivas a cerca de 1 milhão de estudantes.
• O Tecpar realiza análises laboratoriais periódicas em diversos alimentos, verificando desde a integridade dos lotes até riscos microbiológicos e químicos.
• O processo envolve inspeções na entrega, testes de composição e microscopia, assegurando conformidade com o PNAE e proteção à saúde dos alunos.
• Aprovados nos laboratórios, os alimentos passam por testes sensoriais nas escolas, que avaliam aceitação, textura, sabor e aparência pelos estudantes.
• O cardápio é constantemente aprimorado com receitas criativas e nutritivas, mostrando que inovação e segurança caminham juntas na alimentação escolar do Paraná.

A alimentação escolar ocupa um papel fundamental na saúde e no desenvolvimento cognitivo dos estudantes. Ciente dessa responsabilidade, o Paraná construiu ao longo dos últimos anos um modelo exemplar que une rigor técnico, transparência e cuidado diário. Mais do que entregar refeições, o Estado garante que cada alimento servido nas escolas passe por um processo completo de controle de qualidade conduzido pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

A iniciativa atende mais de 2 mil escolas, alcançando cerca de 1 milhão de alunos com refeições pensadas para serem seguras, nutritivas e compatíveis com as diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

Como funciona o monitoramento

O controle dos produtos tem início antes mesmo de chegarem às cozinhas escolares. A etapa inicial ocorre na unidade armazenadora do IDR-PR, em Pinhais, onde cada lote é avaliado quanto à integridade, rotulagem, validade e conformidade contratual.

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Averiguações laboratoriais são realizadas de forma contínua, analisando desde itens básicos como arroz e feijão até congelados, ovos, massas e laticínios. As análises incluem ensaios físicos, químicos e microbiológicos, assegurando que não haja presença de contaminantes que coloquem em risco a saúde dos estudantes.

Segundo a diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona, “Anualmente, são analisados cerca de 500 alimentos, totalizando aproximadamente 2.500 amostras e 7.500 determinações microbiológicas.”

Os exames laboratoriais verificam microrganismos como Salmonella, Escherichia coli e Bacillus cereus, que podem provocar intoxicações. Já a microscopia identifica sujidades invisíveis a olho nu, como fragmentos de insetos ou ácaros. Em produtos orgânicos, também ocorre o monitoramento de resíduos de agrotóxicos.

Ainda de acordo com Eliane, “Garantir a qualidade dos alimentos servidos aos estudantes é prioridade do Fundepar.”

O desafio dos bastidores laboratoriais

Nos Laboratórios do Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente, as equipes seguem protocolos rígidos e trabalham com grande volume de amostras em prazos curtos.

A gerente do Centro, Alessandra Bispo, explica essa rotina: “O principal desafio técnico é a chegada de grande quantidade de amostras em um curto espaço de tempo, conforme o cronograma de entregas.”

Cada alimento demanda um tempo diferente de avaliação. Molho de tomate, por exemplo, pode exigir até 15 dias de incubação para comprovar esterilização comercial. Biscoitos e produtos secos passam por microscopia minuciosa para garantir padrões impecáveis.

Conforme o diretor-presidente do Tecpar, Eduardo Marafon:
“Em 2025, 438 itens passaram por análise e a grande maioria foi aprovada, o que reforça a confiabilidade do nosso modelo de monitoramento.”

Teste final: o paladar dos estudantes

Após aprovação laboratorial, vem a etapa sensorial. A equipe do Fundepar avalia textura, sabor, aroma e aparência dos alimentos — primeiro internamente e depois nas escolas.

Segundo Rosangela Mara Slomski Oliveira,
“Para que possa ser estudado para ser incluído no cardápio, o alimento precisa alcançar 85% de aceitação.”

O trabalho também considera estudantes com restrições alimentares, garantindo versões adequadas a diabéticos, celíacos e outras condições.

Criatividade à mesa

Além de seguras, as refeições também precisam ser atrativas. As equipes responsáveis pela alimentação desenvolvem diariamente novas preparações e estratégias para aproveitar ao máximo os mesmos ingredientes, mantendo variedade e reduzindo desperdícios.

Entre as receitas já aprovadas pelos testes sensoriais estão:

  • escondidinho de canjica
  • bolo red velvet de beterraba
  • vinagrete de sagu
  • preparo especial com ovo em pó

A inovação torna o cardápio mais criativo e estimula os estudantes a consumirem alimentos saudáveis com entusiasmo.

Como resume Rosangela: “A água de coco, hoje popular nas escolas, é exemplo de produto que passou por todo esse processo antes de ser incorporado aos cardápios.”

  • Claudio P. Filla

    Sou Cláudio P. Filla, formado em Comunicação Social e Mídias Sociais. Atuo como Redator e Curador de Conteúdo do Agronamidia. Com o apoio de uma equipe editorial de especialistas em agronomia, agronegócio, veterinária, desenvolvimento rural, jardinagem e paisagismo, me dedico a garantir a precisão e a relevância de todas as publicações.

    E-mail: [email protected]

Via: TECPAR

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