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Alternativas ao peixe ganham precisão com novo catálogo sensorial da Embrapa

Alternativas ao peixe ganham precisão com novo catálogo sensorial da EmbrapaSubtítulo: Informações inéditas sobre textura, cor e aroma de pescados brasileiros devem acelerar o desenvolvimento de produtos vegetais e cultivados

by Claudio P. Filla
24 de outubro de 2025
in Noticias
Foto: Fabíola Fogaça/Embrapa

Foto: Fabíola Fogaça/Embrapa

Resumo
  • A Embrapa criou um banco de dados inédito com dados físicos, químicos e sensoriais de sete espécies de pescado, visando impulsionar o mercado de proteínas alternativas no Brasil.
  • As informações padronizadas incluem pH, aroma, textura e coloração, fundamentais para simular fielmente o pescado em produtos plant-based e cultivados.
  • O catálogo foi integrado a plataformas globais, permitindo que pesquisadores e startups desenvolvam alimentos mais realistas e com maior aceitação sensorial.
  • O estudo ajuda a compreender atributos como a estrutura das fibras musculares e os compostos aromáticos voláteis que definem a experiência do consumidor.
  • Os dados reunidos devem acelerar a criação de alternativas como sushi vegano e fishburgers vegetais, aliando ciência, inovação e sustentabilidade alimentar.

A busca por alimentos sustentáveis e fiéis ao sabor do mar acaba de ganhar um aliado de peso. Em um projeto que reúne tecnologia de ponta e biodiversidade nacional, a Embrapa Agroindústria de Alimentos, em parceria com o Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), criou o primeiro banco de dados brasileiro que detalha as propriedades sensoriais, físicas e químicas de espécies marinhas de alto valor comercial.

O trabalho representa um salto para o mercado de proteínas alternativas, com foco em peixes e frutos do mar produzidos por meio de ingredientes vegetais ou cultivo celular. A proposta é simples e ambiciosa: oferecer à indústria um retrato fiel dos alimentos do oceano, para que os produtos desenvolvidos em laboratório ou cozinha simulem com precisão o frescor, a textura e o sabor do pescado tradicional.

Mapeando o sabor do mar com precisão científica

A pesquisa analisou minuciosamente sete espécies amplamente apreciadas no Brasil: garoupa, robalo, bijupirá, dois tipos de atum (bigeye e albacora), camarão cinza e salmão-do-atlântico. O resultado é um verdadeiro “mapa genético sensorial”, capaz de orientar desde startups veganas até multinacionais da biotecnologia.

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Os cientistas padronizaram protocolos para medir características como pH muscular, compostos aromáticos voláteis, coloração da carne, textura e microestrutura das fibras. Cada uma dessas variáveis interfere diretamente na percepção do consumidor ao provar um filé de peixe ou um sashimi vegetal.

A acidez, por exemplo, traduzida pelo pH, tem papel crucial na estabilidade e sabor do alimento. Já o conjunto de compostos voláteis, invisíveis a olho nu, é responsável por aquele aroma que torna o salmão tão distinto do atum ou do robalo. A textura, por sua vez, depende da espessura e da disposição das fibras musculares, o que explica por que algumas espécies se desfiam facilmente, enquanto outras oferecem resistência firme na mastigação.

Visual, aroma e textura: o tripé da fidelidade sensorial

A experiência de consumo de um pescado começa muito antes da primeira garfada. A cor da carne, no estado cru ou após o preparo, está entre os atributos mais importantes na decisão de compra e na percepção de frescor e qualidade.

Nesse sentido, o banco de dados brasileiro oferece uma riqueza de informações capaz de nortear escolhas técnicas na formulação de produtos plant-based ou cultivados. Em vez de depender de tentativa e erro, a indústria agora pode contar com referências precisas sobre cada espécie — da tonalidade da carne ao padrão de desfiamento.

Integração global e acesso aberto à inovação

Os dados gerados no Brasil agora alimentam duas plataformas internacionais mantidas pelo The Good Food Institute (GFI): o PISCES e o ATLAS, repositórios colaborativos que reúnem informações sobre espécies marinhas para orientar o desenvolvimento de alternativas ao pescado em todo o mundo.

Antes do estudo, não existia um repositório padronizado com dados sensoriais comparáveis entre diferentes espécies. As informações estavam dispersas, obtidas por métodos diversos e muitas vezes incompatíveis. A padronização adotada pela Embrapa preenche essa lacuna e posiciona o Brasil como referência em pesquisa de alimentos alternativos.

O futuro do pescado à base de plantas começa com dados

A publicação dos resultados no Catálogo de Caracterização do Pescado Marinho para a Indústria de Proteínas Alternativas marca um ponto de virada. O material serve como guia técnico para empresas que desejam desenvolver sushi vegano, fishburgers de proteína vegetal ou até salmões produzidos por cultivo celular.

A partir dessa base científica sólida, a expectativa é que o mercado ganhe não só em inovação, mas também em qualidade sensorial. Produtos mais fiéis ao sabor, à textura e à aparência do peixe tradicional tendem a ampliar a aceitação dos consumidores e abrir novos horizontes para uma alimentação mais sustentável.

Essa iniciativa também contribui para reduzir a pressão sobre os estoques pesqueiros e reforça o protagonismo do Brasil em uma das frentes mais promissoras da bioeconomia moderna. Afinal, o futuro do mar também pode nascer da terra — e, agora, com identidade bem definida.

  • Claudio P. Filla

    Sou Cláudio P. Filla, formado em Comunicação Social e Mídias Sociais. Atuo como Redator e Curador de Conteúdo do Agronamidia. Com o apoio de uma equipe editorial de especialistas em agronomia, agronegócio, veterinária, desenvolvimento rural, jardinagem e paisagismo, me dedico a garantir a precisão e a relevância de todas as publicações.

    E-mail: [email protected]

Via: Embrapa

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