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Arroba do boi resiste, mas não reage: escalas cheias e câmbio freiam preços

Exportações seguem fortes, mas indústria segura valores pagos ao produtor

by Claudio P. Filla
21 de setembro de 2025
in Noticias
Arroba do boi resiste, mas não reage: escalas cheias e câmbio freiam preços
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O mercado físico do boi gordo atravessa setembro com sinal de alerta para os pecuaristas. Apesar do bom desempenho das exportações de carne bovina, os preços da arroba não reagem e seguem em trajetória de recuo.

A combinação de escalas de abate alongadas nos frigoríficos e a valorização do real frente ao dólar tem imposto um teto para as cotações, criando um ambiente de firmeza sem espaço para altas consistentes.

Escalas de abate confortáveis pressionam o mercado

Nas principais praças pecuárias do país, os frigoríficos operam com escalas de abate preenchidas para os próximos dias, o que reduz a necessidade de disputas por animais no mercado spot. Parte desse conforto operacional vem do volume elevado de bois entregues via contratos a termo, que têm ganhado força nos últimos meses e agora ajudam a abastecer os frigoríficos sem necessidade de compras adicionais no mercado físico.

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Esse cenário acaba refletindo diretamente nas negociações, com as indústrias exercendo maior poder de barganha e ofertando valores mais baixos pela arroba, o que tem sido aceito por muitos pecuaristas diante da dificuldade de reação do mercado neste momento.

Câmbio valorizado e juros altos reduzem margem da exportação

A taxa de câmbio, que em outros momentos foi uma grande aliada da exportação, agora atua como limitador. Com o real valorizado e os juros em patamares elevados no Brasil, o dólar opera nos menores níveis do ano, o que encurta as margens da indústria exportadora. Mesmo com o volume de carne embarcada em alta, a remuneração em reais sofre impacto direto, tornando o pagamento de preços mais elevados ao produtor uma operação menos viável para os frigoríficos.

Exportações crescem, mas não sustentam alta

A força das exportações, por si só, não tem sido suficiente para mudar o rumo dos preços internos. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Brasil exportou 137,2 mil toneladas de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada nos primeiros dez dias úteis de setembro, com uma média diária de 13,7 mil toneladas. O valor médio da tonelada exportada foi de US$ 5.617,40, e o faturamento no período já alcança US$ 771 milhões — um aumento expressivo de 42,6% em valor, 14,6% em volume e 24,4% em preço médio na comparação com setembro do ano passado.

Apesar do desempenho robusto nas vendas externas, o câmbio menos favorável tira fôlego da indústria na hora de remunerar melhor o pecuarista. Com isso, o mercado interno permanece travado, com viés de queda até o fim de setembro. A demanda internacional é o único fator de sustentação, mas ainda insuficiente para reverter a pressão vinda da oferta e das condições econômicas domésticas.

Expectativa é de estabilidade com viés baixista

Para o restante do mês, a tendência é de um mercado com preços estáveis, porém pressionados. O cenário de escalas confortáveis e câmbio desfavorável deve continuar pesando, enquanto a demanda externa se mantém firme, mas não o bastante para impulsionar uma reação significativa nas cotações. O ritmo das exportações seguirá como fator de observação, mas sem grandes perspectivas de valorização para a arroba até o fim de setembro.

  • Claudio P. Filla

    Sou Cláudio P. Filla, formado em Comunicação Social e Mídias Sociais. Atuo como Redator e Curador de Conteúdo do Agronamidia. Com o apoio de uma equipe editorial de especialistas em agronomia, agronegócio, veterinária, desenvolvimento rural, jardinagem e paisagismo, me dedico a garantir a precisão e a relevância de todas as publicações. E-mail: [email protected]

Via: Fonte: Safras News

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