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Banzeiro da Esperança impulsiona união entre Rede Conexão Povos da Floresta e Ceweb.br rumo à COP30

Uma jornada amazônica que conecta saberes tradicionais, tecnologia e defesa climática para fortalecer vozes das comunidades na maior conferência do clima do planeta.

by Claudio P. Filla
17 de novembro de 2025
in Noticias
Foto Sergio Moraes/COP30

Foto Sergio Moraes/COP30

O Banzeiro da Esperança, iniciativa conduzida pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS) com apoio da Virada Sustentável, tornou-se um dos marcos mais simbólicos da Jornada Amazônica rumo à COP30. A experiência, que avança até 21 de novembro por Belém (PA), reúne diálogos, oficinas e vivências dedicadas à escuta ativa dos povos da floresta. Indígenas, quilombolas, ribeirinhos e extrativistas protagonizam encontros que resgatam a força da ancestralidade e a urgência da defesa climática, enquanto suas perspectivas ganham visibilidade em um momento decisivo para a agenda ambiental global.

Aliás, o próprio termo “banzeiro” carrega a metáfora essencial do projeto: o movimento que permanece nas águas após a passagem de uma embarcação. Ele traduz aquilo que reverbera, transforma e segue adiante — exatamente o que a iniciativa pretende gerar nas comunidades amazônicas e nos debates climáticos que culminarão na COP30. Assim, o Banzeiro se torna ao mesmo tempo símbolo e território, um espaço onde ciência, cultura e saberes tradicionais convergem em busca de soluções sustentáveis e inclusivas.

“Mais do que uma embarcação, o Banzeiro é um território de encontro, diálogo e imersão amazônica, onde ciência, cultura e saberes tradicionais se entrelaçam”, explica Virgílio Viana, Superintendente Geral da Fundação Amazônia Sustentável (FAS). “Assim como o movimento das águas que agitam o rio, esta iniciativa convida cada pessoa a embarcar no fluxo da transformação.”

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A presença estratégica da Rede Conexão Povos da Floresta

A Rede Conexão Povos da Floresta participou ativamente da programação, representada por integrantes do GT de Educação: Selma de Morais e Ewerton da Silva, ambos do Ceweb.br | NIC.br. A eles se juntou Sabrina Costa, coordenadora de Operações da Rede Conexão, ampliando a presença da organização nas discussões sobre conectividade, protagonismo comunitário e preservação territorial.

Durante a atividade “Perspectiva institucional das organizações dos Povos da Floresta sobre as mudanças do clima”, Selma de Morais apresentou as contribuições do GT e destacou o papel essencial do Programa Sabedoria Digital. A iniciativa tem se tornado referência ao promover o uso seguro, consciente e culturalmente significativo da Web nas comunidades amazônicas, fortalecendo laços, preservando saberes e ampliando o acesso a direitos fundamentais.

“Estar no Banzeiro da Esperança é um momento de celebração e aprendizado”, contou Selma. “A conectividade na Amazônia tem que ir além da infraestrutura: ela deve fortalecer os laços comunitários, preservar saberes tradicionais e impulsionar o protagonismo das comunidades locais.”

Além disso, Selma apresentou pela primeira vez o vídeo-manifesto A FLORESTA ONLINE: Conectividade Significativa, Ancestralidade e Defesa Climática na Amazônia. Produzido pelo Ceweb.br | NIC.br | CGI.br, com apoio da Embaixada do Reino Unido via Programa de Acesso Digital (DAP), o material reforça o papel da Internet como ferramenta de empoderamento e proteção territorial.

Conectividade como elo entre ancestralidade e futuro climático

Enquanto Selma representou a Rede nas discussões institucionais, Sabrina Costa participou da oficina “Protagonismo Comunitário – Guardiões da Floresta”, que reuniu lideranças indígenas, quilombolas e extrativistas para refletir sobre a importância da autonomia e da tecnologia como aliadas na defesa da Amazônia.

“A Internet precisa ser instrumento consciente e seguro para que as populações tenham acesso aos seus direitos fundamentais, incluindo saúde, educação e proteção territorial”, afirmou Sabrina, reforçando como a conectividade significativa se torna um caminho de inclusão e fortalecimento comunitário.

Já Letícia Hungria, Diretora Interina do Programa de Acesso Digital da Embaixada do Reino Unido, destacou a relevância da parceria internacional que sustenta o trabalho do Ceweb.br e da Rede Conexão.

“Ao ampliar o acesso à conectividade significativa na Amazônia, fortalecemos o protagonismo das comunidades locais e garantimos que suas vozes e saberes tradicionais integrem as soluções globais para o clima”, afirmou Letícia. “Temos orgulho de apoiar essa iniciativa.”

A Internet como rio que conecta territórios e saberes

Para Vagner Diniz, gerente do Ceweb.br | NIC.br, a presença da Rede Conexão no Banzeiro da Esperança reforça o papel estratégico da Internet na agenda climática. Segundo ele, a tecnologia tem impacto direto na autonomia dos povos da floresta, permitindo que conhecimentos ancestrais dialoguem com ferramentas digitais para criar soluções de preservação e defesa territorial.

“A defesa climática começa e termina com pessoas em rede”, afirma Vagner. “A chegada da Internet para os povos da floresta tem transformado vidas e proporcionado grandes oportunidades. Quando usada de forma consciente e segura, a Web potencializa o conhecimento ancestral e conecta saberes com a tecnologia digital. A Internet não é um fio que nos separa, mas um rio que nos conecta.”

Para ele, essa conexão só se concretiza plenamente quando os comunitários se apropriam da tecnologia, compreendendo tanto seus benefícios quanto seus riscos. Por isso, o Ceweb.br atua diretamente na capacitação das comunidades, promovendo o uso seguro e consciente da Web e contribuindo para o fortalecimento da maior floresta tropical do planeta.

Sobre o Centro de Estudos sobre Tecnologias Web – Ceweb.br
O Centro de Estudos sobre Tecnologias Web do NIC.br foi criado em 2015 com a missão de conduzir ações e iniciativas que promovam o contínuo desenvolvimento da Web e de seus princípios originais, colaborando para que seja uma rede aberta, universal e acessível a todos. Traz, em seu histórico de atuação, os projetos já desenvolvidos no Brasil pelo Consórcio do W3C, que têm por essência o fomento e uso de tecnologias web em sua concepção. Além disso, o Ceweb.br amplia o escopo desse trabalho ao desenvolver estudos e pesquisas sobre essas tecnologias, que podem auxiliar na formulação de políticas públicas. São diversas publicações que buscam mostrar como as tecnologias padronizadas da Web podem auxiliar na transformação social com mais transparência em governos e instituições, mais liberdade, privacidade, acessibilidade e universalidade. Mais informações em: https://ceweb.br/.

Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br 
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (https://nic.br/) é uma entidade civil de direito privado e sem fins de lucro, encarregada da operação do domínio .br, bem como da distribuição de números IP e do registro de Sistemas Autônomos no País. O NIC.br implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br desde 2005, e todos os recursos arrecadados provêm de suas atividades que são de natureza eminentemente privada. Conduz ações e projetos que trazem benefícios à infraestrutura da Internet no Brasil. Do NIC.br fazem parte:  Registro.br (https://registro.br), CERT.br (https://cert.br/), Ceptro.br (https://ceptro.br/), Cetic.br (https://cetic.br/), IX.br (https://ix.br/) e Ceweb.br (https://ceweb.br), além de projetos como Internetsegura.br (https://internetsegura.br) e Portal de Boas Práticas para Internet no Brasil (https://bcp.nic.br/). Abriga ainda o escritório do W3C Chapter São Paulo (https://w3c.br/). 

Sobre a Rede Conexão Povos da Floresta
A Rede Conexão Povos da Floresta é uma iniciativa conjunta que tem como objetivo conectar em rede, através de internet banda larga, mais de 9 mil comunidades indígenas, quilombolas, extrativistas e ribeirinhas em territórios protegidos da Amazônia Legal. A ideia é aliar conectividade e energia a programas de inclusão, segurança e empoderamento nas comunidades beneficiadas. Atualmente, já são mais de 2 mil comunidades conectadas pelo projeto.

O projeto é liderado pelas organizações de base Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) e Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), em parceria com mais de 50 organizações da sociedade civil, instituições e empresas.

  • Claudio P. Filla

    Sou Cláudio P. Filla, formado em Comunicação Social e Mídias Sociais. Atuo como Redator e Curador de Conteúdo do Agronamidia. Com o apoio de uma equipe editorial de especialistas em agronomia, agronegócio, veterinária, desenvolvimento rural, jardinagem e paisagismo, me dedico a garantir a precisão e a relevância de todas as publicações.

    E-mail: [email protected]

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