Ao unir terroir, sustentabilidade e inovação, a Nespresso lança seu primeiro café orgânico 100% brasileiro: o Brazil Organic, novo integrante da linha Master Origins. Mais do que uma cápsula, o produto simboliza o reconhecimento da empresa ao papel que o Brasil exerce como maior produtor de cafés da marca, além de reforçar o compromisso com práticas agrícolas de menor impacto ambiental.
O lançamento, que chega ao mercado nacional e também à Alemanha e Suíça, foi desenvolvido com grãos cultivados no Cerrado Mineiro, em fazendas que adotam sistemas regenerativos e totalmente livres de insumos químicos. Resultado de uma produção consciente, o café oferece notas doces de cereal e caramelo, criando uma experiência sensorial que celebra o equilíbrio entre sabor, solo e sustentabilidade.
Uma campanha enraizada em histórias brasileiras
A novidade integra a campanha “Precious Origins”, criada integralmente no Brasil e voltada a valorizar a origem do café e quem o produz. Com o lema “Faz parte da natureza da Nespresso: valorizar a origem, celebrar o café”, a ação exibe narrativas reais de brasileiros que atuam no campo e mostra como práticas sustentáveis podem moldar o futuro da cafeicultura global.
Além do aspecto sensorial, a campanha reforça o papel do Brasil como protagonista da transformação agrícola. A websérie estrelada pela jornalista Mari Palma, por exemplo, percorre diferentes estágios da cadeia de produção, ressaltando os impactos positivos da circularidade pós-consumo e do reaproveitamento de resíduos.
A estratégia 360° também contempla ações nas boutiques da marca, conteúdos digitais, masterclasses sobre agricultura regenerativa e ativações promocionais no e-commerce, numa tentativa de envolver o público na discussão sobre consumo consciente e responsabilidade ambiental.
Um compromisso histórico com o cultivo responsável
Presente há mais de 20 anos no Brasil, a Nespresso mantém mais de 900 fazendas parceiras no país, integradas ao Programa AAA de Qualidade Sustentável, desenvolvido em conjunto com a Rainforest Alliance. Este programa de longo prazo atua na capacitação de agricultores, adoção de práticas regenerativas e melhoria das condições socioeconômicas das comunidades envolvidas na produção.
De acordo com a marca, R$ 70 milhões são investidos anualmente no programa, sendo que 80% desse valor é destinado à bonificação de produtores que adotam práticas regenerativas. Além disso, R$ 5,4 milhões são aplicados no chamado Pacote Agronômico, que envia especialistas em regeneração para acompanhar os cafeicultores nas regiões produtoras.
Entre as medidas incentivadas está a cobertura do solo com plantas como braquiárias, o que reduz a temperatura da terra, aumenta a retenção de água e estimula o retorno da biodiversidade. O resultado vai além da proteção ao meio ambiente: os produtores colhem cafés de melhor qualidade, com custos reduzidos e maior rentabilidade por hectare.
Café como energia verde: cápsula com destino sustentável
Dentro de sua jornada de inovação circular, a Nespresso anunciou neste ano um projeto que transforma a borra de café presente nas cápsulas em biometano. A iniciativa, realizada em parceria com a Crivelato Ambiental, utiliza o processo de biodigestão para converter o resíduo orgânico em combustível limpo, que passa a ser utilizado na frota de caminhões da marca e, a partir de outubro, também na fábrica da Nestlé em Araçatuba (SP).
Essa tecnologia de reaproveitamento é pioneira no Brasil e na Inglaterra, e representa um passo importante na redução da pegada de carbono da cadeia produtiva. A cápsula, composta por alumínio, também tem destino definido: parte é reutilizada pela Natura, na confecção de embalagens de creme para as mãos, enquanto o restante é enviado para a indústria de reciclagem. A cobertura logística atende 100% dos clientes no território brasileiro, com mais de 400 pontos físicos de coleta.
Do Cerrado Mineiro para o mundo
Ao incluir o Brazil Organic em seu portfólio global, a Nespresso celebra não apenas um novo sabor, mas também um novo ciclo para a cafeicultura brasileira. Um ciclo em que a qualidade do café anda lado a lado com práticas regenerativas, e onde o compromisso com o meio ambiente se torna parte essencial do aroma que chega à xícara.
A expectativa da marca é seguir ampliando o reconhecimento de outras regiões produtoras do Brasil. Embora a decisão final pertença ao time global da Nespresso, a sede brasileira reforça, a cada nova safra, o desejo de ver mais cafés nacionais conquistando o mundo — e de forma sustentável.