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Como é feita a previsão do tempo? Simepar revela bastidores da meteorologia no Paraná

No Dia do Meteorologista, veja como tecnologia, ciência e profissionais especializados se unem para antecipar fenômenos e orientar ações em todo o estado

by Claudio P. Filla
14 de outubro de 2025 - Updated on 16 de outubro de 2025
in Noticias
Como é feita a previsão do tempo? Simepar revela bastidores da meteorologia no Paraná

Nem sempre o que vemos ao olhar para o céu é suficiente para prever o que vem pela frente. Por trás de cada boletim meteorológico existe uma rede sofisticada de equipamentos, fórmulas matemáticas e profissionais altamente especializados.

É essa engenharia de precisão que garante a previsibilidade do tempo e protege vidas, sobretudo em um estado com tantas variações climáticas como o Paraná. No Dia Nacional do Meteorologista, celebrado em 14 de outubro, o Simepar — Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná — revela os bastidores dessa atividade vital.

⚠️ Aviso informativo e de incerteza meteorológica
As explicações contidas neste artigo são baseadas nos métodos, dados e práticas do Simepar, bem como em conceitos meteorológicos reconhecidos. A previsão do tempo é uma ciência que envolve simulações, modelos numéricos e variáveis atmosféricas imprevisíveis — não há garantia de 100 % de acerto para todas as previsões. Os resultados podem variar conforme localidade, condições atmosféricas, escalas de tempo (horas, dias) e disponibilidade de dados.

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A previsão começa no solo, passa pelo céu e é processada em supercomputadores

O trabalho dos meteorologistas tem início nas estações meteorológicas espalhadas pelo estado. São elas que coletam dados como temperatura, umidade, radiação solar, direção do vento e volume de chuva. Com o apoio de radares e imagens de satélite, essas informações ganham profundidade: permitem visualizar as nuvens em movimento, identificar frentes frias e antecipar tempestades. O Simepar opera hoje com mais de 120 estações automáticas, três radares e cinco sensores de descargas atmosféricas — uma infraestrutura de ponta que alimenta os sistemas de previsão 24 horas por dia.

Esses dados são reunidos em um banco central e, a partir daí, entram em cena os modelos meteorológicos numéricos. Usando equações físico-matemáticas que descrevem o comportamento da atmosfera, os sistemas computacionais simulam os fenômenos futuros com base nos registros atuais. É um processo que envolve cálculos complexos e que permite, por exemplo, estimar com antecedência a intensidade de uma chuva, a formação de uma frente fria ou até mesmo o risco de geada em determinadas regiões.

Informações atualizadas duas vezes por dia para os 399 municípios do Paraná

A cada atualização — feita duas vezes ao dia — o sistema gera previsões automáticas que ficam disponíveis no site do Simepar. Para cada um dos 399 municípios paranaenses, é possível consultar dados como temperatura mínima e máxima, volume previsto de chuva, intensidade dos ventos e umidade relativa do ar. O detalhamento por hora oferece uma visão precisa do que esperar no dia e na manhã seguinte.

Além disso, o portal traz a seção “Palavra do Meteorologista”, onde o profissional de plantão contextualiza os dados, trazendo interpretações importantes para o público. Essas análises também ganham espaço nas redes sociais da instituição, como Instagram, TikTok e YouTube, com boletins que misturam linguagem acessível e dados técnicos — um exemplo de como ciência pode ser comunicada com clareza.

Apoio direto à Defesa Civil e ações emergenciais em vários estados

A atuação dos meteorologistas do Simepar ultrapassa as fronteiras da previsão diária. Em Curitiba, uma equipe dedicada realiza o chamado nowcasting, técnica que permite prever eventos extremos em curto prazo — uma ferramenta essencial para antecipar temporais e orientar respostas rápidas da Defesa Civil. O Simepar colabora diretamente com as defesas civis do Paraná, Santa Catarina e Espírito Santo, com profissionais integrados aos centros de comando desses estados.

Além disso, meteorologistas da equipe também prestam suporte técnico a empresas dos setores de energia, petróleo, agricultura, construção civil, saneamento e turismo. Esses profissionais não apenas emitem previsões e alertas, mas elaboram laudos técnicos, participam de treinamentos, respondem à imprensa e auxiliam gestores públicos em ações preventivas. É um trabalho silencioso, porém fundamental, que molda decisões estratégicas e impacta diretamente o cotidiano da população.

Um elo entre a ciência do clima e a tomada de decisões

Com o avanço das discussões sobre aquecimento global e mudanças climáticas, o papel do meteorologista tornou-se ainda mais relevante. A observação e análise de longo prazo sobre o comportamento da atmosfera oferecem subsídios essenciais para políticas públicas e para o planejamento em setores como a agricultura e a gestão hídrica.

Nesse cenário, o meteorologista não é apenas um intérprete de dados, mas um comunicador estratégico, que traduz a complexidade dos fenômenos naturais em informações úteis, claras e acionáveis. Como afirma o presidente do Simepar, Paulo de Tarso, “o meteorologista precisa compreender profundamente os fenômenos atmosféricos e saber comunicar com precisão essas informações aos diversos setores da sociedade”.

O trabalho dos meteorologistas do Simepar revela que previsão do tempo é, na verdade, uma ferramenta de antecipação, de segurança e de inteligência. É graças a essa equipe que o céu deixa de ser apenas cenário e se transforma em fonte estratégica de informação.

  • Claudio P. Filla

    Sou Cláudio P. Filla, formado em Comunicação Social e Mídias Sociais. Atuo como Redator e Curador de Conteúdo do Agronamidia. Com o apoio de uma equipe editorial de especialistas em agronomia, agronegócio, veterinária, desenvolvimento rural, jardinagem e paisagismo, me dedico a garantir a precisão e a relevância de todas as publicações.

    E-mail: [email protected]

Via: Fonte: AEN

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