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COP11 na Suíça mobiliza comitiva do tabaco, que segue debates sem participar das sessões

Representantes do setor viajam a Genebra para acompanhar decisões que podem afetar milhares de famílias fumicultoras no Sul do país.

by Claudio P. Filla
17 de novembro de 2025
in Noticias
COP11 na Suíça mobiliza comitiva do tabaco, que segue debates sem participar das sessões
Resumo

• A comitiva do setor do tabaco viajou à Suíça para acompanhar a COP11, mesmo sem acesso às sessões oficiais do encontro em Genebra.
• O grupo afirma que sua presença é estratégica para monitorar a postura da delegação brasileira e defender a continuidade da produção de tabaco no país.
• Representantes criticam a falta de diálogo dentro da Convenção-Quadro e temem impactos econômicos em regiões dependentes da fumicultura.
• A atividade envolve mais de 138 mil famílias e movimenta centenas de municípios do Sul, reforçando sua importância socioeconômica.
• Mesmo sem participar dos debates internos, a comitiva acompanha de perto as discussões para antecipar decisões que possam afetar o setor.

A 11ª Conferência das Partes (COP11) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco movimenta Genebra entre os dias 17 e 22 de novembro, reunindo delegações de dezenas de países para discutir novas diretrizes ligadas à regulação do tabaco. Entre os brasileiros presentes na Suíça está uma comitiva formada por parlamentares, lideranças municipais da região Sul e entidades que representam produtores e indústrias do segmento.

Embora o grupo não tenha acesso às sessões internas, sua presença no país europeu carrega um propósito claro: acompanhar de perto as posições da delegação brasileira e defender a continuidade da atividade produtiva que sustenta milhares de famílias no Brasil, especialmente nos estados do Sul. Assim, mesmo do lado de fora, a comitiva tenta manter algum grau de influência sobre debates que consideram determinantes para o futuro do setor.

Por que o grupo viajou até Genebra

Segundo seus integrantes, a ida à Suíça ocorre para garantir que o Brasil respeite a declaração interpretativa firmada ao aderir à Convenção-Quadro, na qual o país estabelece que medidas de controle devem ser compatíveis com sua realidade produtiva. O setor argumenta que qualquer nova diretriz deve ser analisada com cautela, evitando impactos desproporcionais sobre regiões que dependem da fumicultura como base econômica.

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Valmor Thesing, presidente do Sindicato da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), explica que a comitiva representa trabalhadores rurais, profissionais da indústria e produtores que compõem a extensa cadeia do tabaco. Aliás, ele reforça que a ausência de credenciamento nas sessões oficiais não é novidade e segue o padrão de outras edições, o que obriga representantes a atuarem paralelamente às discussões, buscando informações e monitorando a delegação brasileira nos corredores e nos encontros paralelos.

Para Thesing, a falta de diálogo direto dentro da COP é motivo de preocupação, já que decisões tomadas sem a participação de quem vive a realidade produtiva podem gerar repercussões profundas na renda, no emprego e na organização econômica de centenas de municípios.

A importância econômica do tabaco na região Sul

A produção brasileira de tabaco é historicamente concentrada nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, que formam um dos maiores polos mundiais do cultivo. Conforme dados da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), a safra 2024/25 envolveu mais de 138 mil famílias agricultoras, distribuídas por 525 municípios produtores. A colheita ultrapassou 720 mil toneladas, movimentando recursos que sustentam serviços, comércios locais e sistemas cooperativos nas áreas rurais.

Além disso, a cadeia produtiva mantém milhares de empregos diretos e indiretos ao longo do ano, conectando lavouras, centros de processamento, fábricas e logística de exportação. Em alguns municípios, o tabaco representa a principal fonte de arrecadação e o eixo econômico que permite a permanência das famílias no campo.

Por isso, representantes do setor afirmam que é essencial acompanhar a COP11 de perto, ainda que a distância dos debates oficiais seja inevitável. Segundo eles, compreender o rumo das discussões e antecipar possíveis decisões ajuda a preparar o setor para eventuais mudanças regulatórias que possam surgir ao longo do encontro.

Monitoramento atento em um cenário global de debates

A presença brasileira em Genebra, embora limitada, reflete um movimento recorrente nas conferências do tratado. Assim, a comitiva segue reunindo dados, conversando com autoridades e buscando interpretações atualizadas das discussões em curso. O objetivo é garantir que, ao final da COP11, o país adote posicionamentos equilibrados, capazes de considerar tanto as políticas de saúde pública quanto a realidade econômica das regiões dependentes do tabaco.

A expectativa é que as deliberações da conferência reflitam o contexto internacional de regulação, mas também levem em conta particularidades locais, especialmente em países onde a fumicultura tem forte papel social.

Por isso, mesmo sem ingressar nas sessões que definirão os rumos oficiais da Convenção-Quadro, a comitiva brasileira permanece mobilizada, reforçando a importância de acompanhar cada etapa desse processo decisório.

  • Claudio P. Filla

    Sou Cláudio P. Filla, formado em Comunicação Social e Mídias Sociais. Atuo como Redator e Curador de Conteúdo do Agronamidia. Com o apoio de uma equipe editorial de especialistas em agronomia, agronegócio, veterinária, desenvolvimento rural, jardinagem e paisagismo, me dedico a garantir a precisão e a relevância de todas as publicações.

    E-mail: [email protected]

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