Mania de Plantas
  • Noticias
  • Mundo Agro
  • Pecuaria
  • Natureza
  • Paisagismo
  • Releases
  • Stories
  • Podcast
No Result
View All Result
Mania de plantas
  • Noticias
  • Mundo Agro
  • Pecuaria
  • Natureza
  • Paisagismo
  • Releases
  • Stories
  • Podcast
No Result
View All Result
AgroNaMidia
No Result
View All Result
Home Noticias

Etanol de milho transforma o agro brasileiro e rompe limites do Cerrado

Com apoio da genética avançada, biocombustível impulsiona novas fronteiras agrícolas e promove ganhos em produtividade, sustentabilidade e indústria

by Claudio P. Filla
25 de julho de 2025
in Noticias
Etanol de milho transforma o agro brasileiro e rompe limites do Cerrado
Share on FacebookShare on Twitter

Enquanto o mundo busca soluções energéticas mais limpas e eficientes, o Brasil encontra no milho um aliado poderoso. O avanço do etanol produzido a partir desse cereal não apenas fortalece a matriz energética nacional como também redesenha o próprio mapa da agricultura.

Nos últimos anos, esse biocombustível ganhou destaque por sua capacidade de reduzir emissões e por gerar coprodutos valiosos. Mas é no campo que sua influência se faz mais notável — impulsionando o melhoramento genético, a rentabilidade e a abertura de novas fronteiras produtivas.

A força do milho no coração do Cerrado

De 2017 a 2022, a produção de etanol de milho saltou de forma impressionante no Brasil: um crescimento de 800%, atingindo a marca de 4,5 bilhões de litros. Com projeções que apontam para 10 bilhões até o fim da década, o cereal se consolida como um pilar da bioenergia no país. Esse avanço, no entanto, só é possível graças a uma transformação silenciosa que ocorre nas lavouras — o desenvolvimento de híbridos adaptados às condições mais exigentes do Cerrado.

Leia Também

Brasil pode dobrar produção de biocombustíveis sem tocar na floresta

Oscilação no café preocupa: volatilidade atinge patamar de 41% em 12 meses

Etanol de milho transforma o agro brasileiro e rompe limites do Cerrado

A seleção genética focada em estabilidade, precocidade e desempenho em diferentes ambientes ampliou o uso do milho em regiões antes marginalizadas pela escassez hídrica ou pela alta temperatura. A lavoura que antes se limitava a solos férteis hoje ganha espaço em áreas com menor aptidão agrícola, sem comprometer a produtividade. O resultado é um salto tecnológico que une ciência agronômica e resposta do solo, fazendo com que cada semente carregue não apenas potencial de grão, mas também energia renovável.

Tecnologia que impulsiona a indústria

O impacto dessa revolução genética vai além do campo. A indústria de etanol colhe os frutos da melhoria na qualidade dos grãos, que passam a apresentar maior uniformidade e eficiência na conversão do amido em álcool combustível. Com isso, o rendimento industrial cresce e o custo por litro de etanol cai — tornando o Brasil cada vez mais competitivo no cenário global.

Além do combustível, o processo produtivo gera subprodutos valiosos como o DDG (grão seco de destilaria), altamente nutritivo e utilizado como suplemento na alimentação animal. Mais recentemente, o DDG brasileiro passou a ser exportado para a China, abrindo um novo capítulo na balança comercial do agro. O óleo de milho, também extraído do processo, amplia as possibilidades industriais e contribui para diversificar a cadeia de valor.

Etanol verde e as novas fronteiras energéticas

A sustentabilidade do etanol de milho não está apenas na sua produção limpa. Estudos mostram que ele emite até 70% menos gases de efeito estufa do que a gasolina, tornando-se uma das alternativas mais eficazes na transição para uma economia de baixo carbono. Esse desempenho ambiental, aliado ao potencial agrícola brasileiro, coloca o país em posição de destaque no cenário internacional.

Atualmente, o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de produção de etanol, atrás apenas dos Estados Unidos. Enquanto os norte-americanos atingiram cerca de 61 bilhões de litros em 2024, o Brasil chegou a 33,2 bilhões no mesmo período — número que tende a crescer com a consolidação de novas usinas e ampliação da produção nos estados do Centro-Oeste.

  • Claudio P. Filla

    Sou Cláudio P. Filla, formado em Comunicação Social e Mídias Sociais. Atuo como Redator e Curador de Conteúdo do Agronamidia. Com o apoio de uma equipe editorial de especialistas em agronomia, agronegócio, veterinária, desenvolvimento rural, jardinagem e paisagismo, me dedico a garantir a precisão e a relevância de todas as publicações.

    E-mail: [email protected]

Via: TMG

Conteúdo Relacionado

Taxação do café brasileiro pelos EUA pode provocar crise global no setor, alerta Cecafé

Taxação do café brasileiro pelos EUA pode provocar crise global no setor, alerta Cecafé

by Claudio P. Filla
22 de agosto de 2025
0

A decisão dos Estados Unidos de impor sobretaxas ao café brasileiro acendeu um sinal de...

Após tarifaço, Sebrae lança guia para produtores venderem alimentos a estados e municípios

Após tarifaço, Sebrae lança guia para produtores venderem alimentos a estados e municípios

by Claudio P. Filla
9 de outubro de 2025
0

O aumento abrupto das tarifas sobre produtos brasileiros por parte do governo norte-americano acendeu um...

Foto: Pablo Aqsenen/Adapar

Produtos com selo de origem ganham espaço na Feira Sabores do Paraná

by Claudio P. Filla
23 de agosto de 2025
0

Com aromas que resgatam memórias e sabores que narram histórias, a edição de 2025 da...

Agronamidia, sua revista digital sobre o agro, jardinagem, paisagismo e muito mais - Editora CFILLA (CNPJ: 47.923.569/0001-92)

  • Contato
  • Quem somos
  • Termos de uso
  • Politica de Privacidade
  • Politica de ética
  • Politica de verificação dos fatos
  • Politica editorial

© 2023 - 2025 Agronamidia

No Result
View All Result
  • Noticias
  • Mundo Agro
  • Pecuaria
  • Natureza
  • Paisagismo
  • Releases
  • Stories
  • Podcast

© 2023 - 2025 Agronamidia

Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência e navegação. Politica de Privacidade.