Resumo
- A nova identidade visual dos Cafés do Brasil foi lançada durante a Semana Internacional do Café, reunindo as principais entidades do setor em torno de um reposicionamento estratégico.
- O projeto reforça os pilares de tradição, inovação, responsabilidade social e ambiental, com base em estudos de mercado e escuta ativa da cadeia produtiva.
- A marca passa a incorporar o conceito ESG+T, adicionando a tecnologia à governança, sustentabilidade e responsabilidade social como motor de transformação.
- O símbolo renovado já está presente em embalagens e sacas de exportação, e expressa uma comunicação mais autêntica e contemporânea da cafeicultura brasileira.
- A nova fase valoriza a diversidade regional e cultural, reforçando a imagem do Brasil como referência global em produção de cafés de qualidade e impacto positivo.
O aroma, o sabor e a tradição do café brasileiro acabam de ganhar um novo capítulo em sua longa história. Durante a Semana Internacional do Café (SIC), realizada em Belo Horizonte, a cadeia produtiva do setor apresentou oficialmente o reposicionamento institucional da marca Cafés do Brasil, em um movimento estratégico que combina inovação, identidade cultural e responsabilidade socioambiental.
Fruto da união entre as principais entidades do setor, como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (ABICS), a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o Conselho Nacional do Café (CNC) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a iniciativa representa muito mais do que uma mudança visual. Ela simboliza uma nova etapa para a valorização do café nacional no mercado global.
A criação da nova identidade passou por estudos aprofundados de mercado, análises comparativas com concorrentes internacionais e uma escuta ativa de toda a cadeia produtiva. Essa abordagem permitiu identificar as expectativas dos produtores, as demandas dos consumidores e os desafios do comércio internacional, garantindo que o resultado fosse uma representação fiel da cafeicultura brasileira em sua diversidade de biomas, sabores e saberes.
Com o novo posicionamento, o Brasil pretende se diferenciar ainda mais de outros países produtores, apostando em uma narrativa que reforça a autenticidade, a qualidade e o impacto positivo do setor. As novas embalagens e sacas de exportação já carregam o símbolo renovado, que marca o início de um novo ciclo na forma como o país comunica seus cafés ao mundo.
Um dos grandes destaques da nova fase é a incorporação do conceito ESG+T — uma evolução do modelo tradicional de práticas ambientais, sociais e de governança, que agora inclui a tecnologia como vetor estratégico. A inovação passou a ser reconhecida como um elemento estruturante na transformação da cadeia produtiva, promovendo eficiência, inclusão, rastreabilidade e maior proteção dos recursos naturais.
O novo posicionamento também ressalta o papel da cafeicultura brasileira na promoção do desenvolvimento humano. Com práticas responsáveis e o uso crescente de tecnologias sustentáveis, o setor tem contribuído para a melhoria dos indicadores sociais nas regiões produtoras, gerando renda, empregos e qualidade de vida no campo, ao mesmo tempo em que preserva os biomas onde o café é cultivado.



