Resumo
- O Sistema CNA/Senar participa da COP30 em Belém destacando o papel sustentável do agro brasileiro nas soluções para o clima.
- Na AgriZone, o Pavilhão AgroBrasil promove debates sobre cadeias produtivas, práticas sustentáveis e segurança alimentar com estrutura interativa.
- A Carreta Agro pelo Brasil leva conhecimento e inovação ao público com oficinas, conteúdos imersivos e estúdio de podcast.
- Na Blue Zone, CNA/Senar participa das negociações climáticas com estande institucional e promove o Dia do Agro com painéis estratégicos.
- Documento oficial do setor reúne propostas sustentáveis da agropecuária brasileira e reforça sua contribuição para as metas climáticas globais.
Quando o mundo voltar os olhos para Belém do Pará, entre os dias 10 e 21 de novembro, será impossível ignorar a presença ativa e propositiva do agro brasileiro na COP30. O Sistema CNA/Senar chega à conferência com o firme propósito de mostrar que o campo do Brasil não apenas produz alimentos em larga escala, mas também protege, inova e contribui diretamente para as metas climáticas globais.
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas será palco para uma programação robusta conduzida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), reunindo painéis, documentos técnicos e experiências concretas que evidenciam o papel transformador da agropecuária nacional.
AgriZone: um pavilhão dedicado à inovação e sustentabilidade no agro
Localizada na sede da Embrapa Amazônia Oriental, a AgriZone será uma das principais vitrines do agro brasileiro durante a COP30. Ali, o Sistema CNA/Senar instalará o Pavilhão AgroBrasil, um espaço concebido para demonstrar como a produção agrícola nacional evoluiu com responsabilidade ambiental, tecnologias modernas e práticas sustentáveis.
O pavilhão reunirá debates sobre cadeias produtivas diversas — como grãos, café, frutas, pecuária, aves e pescados — e abordará temas centrais como segurança alimentar, agroenergia e boas práticas no campo. A estrutura contará com auditório, praça central e área de alimentação, além de ferramentas digitais para o público acessar informações sobre projetos e soluções que estão sendo implementadas em propriedades rurais por todo o país.
Conhecimento sobre rodas: a Carreta Agro pelo Brasil na COP
Como símbolo do compromisso com a formação e a inclusão tecnológica, a Carreta Agro pelo Brasil também marcará presença na AgriZone. Com 98 metros quadrados de área útil, o espaço móvel levará uma experiência imersiva ao público, incluindo palestras, treinamentos, uma cozinha experimental e até um estúdio de podcast totalmente equipado.
A carreta representa, na prática, como a capacitação rural e a difusão do conhecimento contribuem para a transição de um agro tradicional para um modelo mais consciente, conectado e preparado para os desafios climáticos.
Blue Zone: onde o agro se insere no debate político global
O estande institucional da CNA/Senar na Blue Zone terá um papel fundamental nos diálogos políticos e técnicos sobre o futuro do planeta. Este espaço, reservado para representantes de governos, organismos multilaterais e empresas, será palco para discussões profundas sobre adaptação, mitigação e transição energética justa.
O Dia do Agro, marcado para 19 de novembro, reunirá especialistas e lideranças do setor para refletir sobre a contribuição da agricultura às metas do Acordo de Paris. Serão debatidos temas como o protagonismo dos produtores rurais nas ações climáticas e os caminhos que o agro deve trilhar nos próximos anos em meio às mudanças globais.
Um documento para guiar o futuro: posicionamento oficial do agro na COP30
Além das atividades presenciais, o Sistema CNA/Senar apresentará o documento “Agropecuária Brasileira na COP30”, um compilado de propostas, contribuições e compromissos do setor rural com o enfrentamento das mudanças climáticas. O material será entregue a autoridades brasileiras e negociadores internacionais como evidência de que o agro brasileiro é, sim, parte essencial da solução — com práticas produtivas sustentáveis, tecnologias de ponta e respeito ao meio ambiente.
A presença do agro na COP30, portanto, vai muito além da representatividade: ela expressa um modelo de produção que está disposto a dialogar com o mundo, apresentar resultados concretos e assumir a responsabilidade que lhe cabe na construção de um planeta mais equilibrado e resiliente.



