Resumo
- O Horto Municipal do Guabirotuba cultiva mais de 150 mil flores, como sálvias e begônias vermelhas, que colorem Curitiba durante o Natal.
- As mudas são produzidas em estufas com irrigação e adubação controladas, garantindo flores saudáveis e vistosas no período natalino.
- Locais como Jardim Botânico, Largo da Ordem e Rua XV recebem as flores, incluindo as tradicionais Árvores da Vida decoradas com copinhos reutilizados.
- A irrigação automatizada e os caminhões-pipa mantêm a umidade ideal dos canteiros e vasos, preservando o frescor das flores.
- As flores reforçam o clima natalino e transformam a cidade em um grande jardim urbano, unindo beleza, tradição e sustentabilidade.
Em cada canto da cidade, o Natal ganha um perfume especial e uma nova paleta de cores. Por trás dessa beleza que transforma praças, parques e avenidas em verdadeiros jardins natalinos está o trabalho minucioso do Horto Municipal do Guabirotuba, responsável por cultivar as flores que simbolizam o espírito da celebração. A produção cuidadosa das sálvias e begônias vermelhas começa meses antes da chegada de dezembro, garantindo que cada muda floresça no momento certo para enfeitar Curitiba.
Aliás, a tonalidade vibrante dessas espécies foi escolhida não apenas pela resistência ao clima da capital, mas também pela capacidade de expressar o calor humano e a energia do Natal. As flores compõem cenários que encantam moradores e turistas, reforçando a tradição curitibana de unir natureza, arte e emoção em cada detalhe da decoração.
Produção que transforma a cidade em um grande jardim natalino
Neste ano, o Horto produziu mais de 150 mil mudas, cultivadas em estufas climatizadas com irrigação e adubação controladas diariamente. O processo, que começou cerca de sessenta dias antes das festividades, é inteiramente voltado para o período natalino. Enquanto crescem, as plantas recebem o cuidado de uma equipe especializada, que monitora as condições ideais de umidade, luminosidade e temperatura.
As flores, depois de prontas, são distribuídas estrategicamente para praças e parques icônicos de Curitiba, como o Parque Tanguá, o Papa Francisco, a Praça Santos Andrade, a Praça Rui Barbosa e o Belvedere. O ponto alto, entretanto, está no Jardim Botânico e no Largo da Ordem, onde as tradicionais Árvores da Vida são decoradas exclusivamente com flores — uma identidade visual que já se tornou símbolo das festas curitibanas.
Sustentabilidade e tradição nas flores do Natal curitibano
Cada detalhe do plantio reflete o compromisso da cidade com práticas sustentáveis. As sálvias, por exemplo, são cultivadas em copinhos reaproveitados, como os de iogurte, que se encaixam perfeitamente nas estruturas metálicas das Árvores da Vida. Essa ação une beleza e consciência ambiental, demonstrando que o encanto natalino também pode nascer do cuidado com os recursos naturais.

Antes de chegarem às ruas, as equipes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente preparam o solo e instalam sistemas de irrigação automatizada, que garantem o frescor das plantas mesmo nos dias mais quentes de dezembro. O processo é reforçado por caminhões-pipa que percorrem os principais pontos da cidade, mantendo o solo úmido e evitando o encharcamento — um equilíbrio essencial para preservar o vigor das flores até o fim das celebrações.
Cores que unem pessoas e espaços
Mais do que um enfeite, as flores cultivadas no Guabirotuba são parte do imaginário natalino curitibano. Elas estão presentes nos vasos da Rua XV de Novembro, nas jardineiras de bairros inteiros e nos canteiros que margeiam avenidas movimentadas. Ao todo, são mais de 1.400 floreiras espalhadas pela cidade, que se transformam em pequenas vitrines de cor e alegria.
O Horto Municipal do Guabirotuba, vinculado à Secretaria Municipal do Meio Ambiente, não apenas fornece mudas — ele cultiva a emoção que floresce junto com cada sálvia e cada begônia. Assim, Curitiba se reafirma como uma cidade que valoriza a natureza em todas as suas formas, celebrando o Natal como uma extensão do seu próprio jardim.



