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Paraná lidera avanços na segurança alimentar e supera média nacional

Estado garante acesso pleno à alimentação em 84,7% dos lares, com queda expressiva na insegurança em 2024

by Claudio P. Filla
10 de outubro de 2025 - Updated on 16 de outubro de 2025
in Noticias
Paraná lidera avanços na segurança alimentar e supera média nacional

⚠️ Aviso informativo / de contexto estatístico
As informações apresentadas neste artigo são baseadas nos dados da PNAD Contínua / IBGE e refletem o panorama no nível estadual do Paraná. Embora a evolução seja positiva — com redução da insegurança alimentar e programas públicos ativos — ainda há parcela da população enfrentando restrições alimentares. Os resultados podem variar em nível municipal ou regional, e a continuidade das conquistas depende de manutenção de políticas, recursos públicos e efetiva implementação.

O acesso regular a alimentos de qualidade tem avançado com solidez no Paraná, que agora figura entre os estados com melhores condições de segurança alimentar do país. Dados recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados pelo IBGE, revelam que 84,7% dos lares paranaenses encerraram o ano de 2024 em situação de segurança alimentar — patamar que ultrapassa tanto a média brasileira, de 75,8%, quanto o próprio desempenho do Estado no ano anterior.

A melhora reflete diretamente na vida da população: em apenas doze meses, aproximadamente 107 mil paranaenses saíram da condição de insegurança alimentar. No total, cerca de 3,71 milhões de domicílios no Estado passaram a contar com alimentação suficiente e de qualidade, o que representa um acréscimo de 153 mil residências em comparação a 2023. Por outro lado, 15,3% dos domicílios ainda enfrentam algum tipo de restrição — percentual inferior aos 17,9% registrados no levantamento anterior, consolidando uma queda relevante de 2,6 pontos percentuais em apenas um ciclo anual.

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A maior parte das famílias que ainda vive em situação de insegurança alimentar se concentra nos níveis mais brandos: 11% estão em insegurança leve, marcada por incertezas e ajustes na qualidade das refeições. Outros 2,3% enfrentam restrições mais severas, com redução também na quantidade de alimentos disponíveis, enquanto 1,9% estão na classificação mais grave, na qual a escassez atinge inclusive crianças e adolescentes.

A disparidade entre os dados estaduais e os números nacionais é evidente. Enquanto o Paraná mostra avanços consistentes, outros estados enfrentam quadros alarmantes. Pará, Roraima e Amazonas lideram os índices de insegurança alimentar, com 44,6%, 43,6% e 38,9% dos domicílios em situação crítica, respectivamente. Já o Amapá apresenta a maior incidência de insegurança alimentar grave, atingindo 9,3% das residências.

Políticas públicas como alicerce da transformação

O resultado obtido no Paraná é fruto de um conjunto articulado de ações governamentais que, desde 2019, vêm sendo implementadas com foco na segurança alimentar e na valorização da agricultura local. Entre os destaques está o programa Comida Boa, iniciativa que reaproveita alimentos excedentes da Ceasa-PR em perfeito estado de consumo. Após serem higienizados, embalados a vácuo e processados minimamente, esses itens são distribuídos a famílias em situação de vulnerabilidade e instituições assistenciais.

A alimentação escolar também recebeu atenção especial com a implantação do Mais Merenda, que oferece até três refeições por turno aos alunos da rede pública estadual. Já o Cartão Comida Boa garante recursos mensais para compra de alimentos, enquanto o Compra Direta Paraná fortalece os pequenos produtores ao abastecer entidades socioassistenciais com alimentos oriundos da agricultura familiar. Essas estratégias, além de promoverem justiça social, estimulam o mercado local com apoio técnico e logístico por meio do programa Coopera Paraná.

No fim de 2024, o Estado formalizou o IV Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, com vigência até 2027. O documento estabelece metas e diretrizes para a promoção de um sistema alimentar sustentável e agroecológico. A proposta envolve desde o combate ao desperdício até a valorização de circuitos curtos de comercialização, respeitando a cultura alimentar regional e incentivando o protagonismo dos pequenos produtores.

Entendendo os critérios de segurança alimentar

Para fins de análise, a segurança alimentar é identificada quando todas as pessoas de um domicílio têm acesso constante e permanente a alimentos em quantidade e qualidade suficientes, sem comprometer outras necessidades básicas. A PNAD considera três níveis de insegurança: leve (quando há incerteza sobre a alimentação ou redução da qualidade), moderado (com diminuição também da quantidade) e grave (quando essa redução afeta adultos e crianças, podendo resultar em episódios de fome).

A coleta feita pelo IBGE avalia a realidade alimentar das famílias nos três meses anteriores à pesquisa, fornecendo um retrato claro e atualizado da situação em cada estado. Além disso, o suplemento de segurança alimentar da PNAD é uma das principais fontes estatísticas para guiar políticas públicas e avaliar a efetividade das ações voltadas ao combate à fome.

Com essa combinação de ações estratégicas e monitoramento constante, o Paraná avança de forma significativa no enfrentamento à insegurança alimentar, consolidando um modelo que une inclusão social, apoio à agricultura familiar e compromisso com o direito humano à alimentação adequada.

  • Claudio P. Filla

    Sou Cláudio P. Filla, formado em Comunicação Social e Mídias Sociais. Atuo como Redator e Curador de Conteúdo do Agronamidia. Com o apoio de uma equipe editorial de especialistas em agronomia, agronegócio, veterinária, desenvolvimento rural, jardinagem e paisagismo, me dedico a garantir a precisão e a relevância de todas as publicações.

    E-mail: [email protected]

Via: Fonte: AEN/PR

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