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Planejamento verde para cidades resilientes

Arborização urbana e dados climáticos entram na pauta estratégica do Vale do Itajaí e ganham força como solução ambiental integrada

by Claudio P. Filla
18 de outubro de 2025
in Noticias
Planejamento verde para cidades resilientes
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Resumo

A Comissão de Meio Ambiente da Alesc debateu arborização urbana e gestão climática como estratégias para cidades mais resilientes e preparadas para eventos extremos.
O Crea-SC apresentou um guia técnico que orienta municípios a arborizar de forma planejada, com escolha correta de espécies e respeito à infraestrutura urbana.
Árvores bem posicionadas ajudam a reduzir o calor urbano, melhorar a qualidade do ar e trazer conforto e saúde para os moradores.
Um projeto coletivo com 17 cidades do Médio Vale do Itajaí está criando um plano climático baseado em dados para prevenir desastres e captar recursos ambientais.
A iniciativa, com apoio do BRDE e coordenação do Iclei, deve ser modelo para outras regiões, unindo ciência, governança local e sustentabilidade

Em tempos de extremos climáticos e urbanização acelerada, pensar o verde das cidades vai além de embelezar ruas. A arborização urbana se transforma em ferramenta estratégica para a sustentabilidade, conforto térmico e prevenção de desastres. Foi com esse olhar que a Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) promoveu uma reunião ampliada para discutir boas práticas no manejo de áreas verdes e a coleta de dados climáticos como pilares de um futuro urbano mais resiliente.

O encontro, liderado pelo deputado Marquito (Psol), reuniu representantes técnicos e organizações que atuam diretamente na implementação de soluções verdes em escala municipal. Em destaque, dois projetos com escopos distintos, mas complementares: o guia técnico para arborização elaborado pelo Crea-SC e o plano de ação climática coordenado pelo Iclei, com foco em 17 cidades do Médio Vale do Itajaí.

Infraestrutura verde sob orientação técnica

Na linha de frente das discussões, o Manual de Boas Práticas na Arborização Urbana em Municípios Brasileiros, lançado pelo Sistema Confea/Crea em parceria com a Mútua, trouxe diretrizes práticas para transformar o modo como as cidades planejam suas áreas arborizadas. Longe de ser apenas um guia técnico, a publicação propõe uma nova mentalidade: arborizar com responsabilidade, respeitando o desenho urbano, os dutos subterrâneos, a sinalização viária e, principalmente, o espaço vital das árvores.

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As orientações envolvem a escolha criteriosa de espécies nativas, cuidados com o sistema radicular e podas inteligentes. Segundo as recomendações, a arborização urbana precisa ser pensada desde a raiz — literalmente —, respeitando o equilíbrio entre biodiversidade, funcionalidade urbana e segurança pública. A valorização de profissionais habilitados nesse processo é ponto central, já que é preciso aliar conhecimento técnico com visão paisagística e sensibilidade ambiental.

Aliás, a presença de árvores bem planejadas melhora significativamente a qualidade do ar, reduz a temperatura das vias e fortalece o bem-estar coletivo. Além de estéticas, elas atuam como verdadeiras infraestruturas verdes, absorvendo água da chuva, abrigando fauna urbana e contribuindo para o equilíbrio térmico em regiões com alto índice de concreto.

Dados climáticos para decisões públicas mais eficientes

Em paralelo às orientações técnicas sobre arborização, ganha força no Vale do Itajaí uma iniciativa coletiva de inteligência climática. O projeto, que reúne 17 municípios da região por meio da AMVE (Associação dos Municípios do Vale Europeu) e do CIMVI (Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí), propõe criar um plano de ação climática com base em dados e indicadores ambientais precisos.

Financiado com recursos a fundo perdido pelo BRDE, o plano será executado até 2027 e pretende oferecer um diagnóstico robusto dos riscos ambientais locais. A ideia é cruzar dados sobre áreas suscetíveis a deslizamentos, alagamentos e ondas de calor, além de prever medidas contra a proliferação de vetores de doenças como a dengue. Com isso, os municípios ganham ferramentas para solicitar financiamentos, orientar políticas públicas e proteger comunidades vulneráveis.

O projeto do Iclei — organização global com sede em mais de 20 países e nascida sob os auspícios da ONU — também pretende incentivar uma cultura de adaptação entre as administrações locais. A proposta é simples, mas ambiciosa: integrar planejamento urbano, gestão de riscos e ações de mitigação ambiental com participação efetiva dos governos locais.

O futuro da arborização é coletivo

Mais do que um encontro técnico, a reunião da Comissão de Meio Ambiente da Alesc serviu como catalisador de uma nova postura frente ao planejamento urbano e ambiental. Ao unir o conhecimento técnico do Crea com o esforço regional coordenado do Iclei, a proposta é sinalizar que soluções sustentáveis exigem colaboração entre diferentes esferas — do poder público à sociedade civil, da gestão municipal à governança climática.

Com o avanço das discussões e a ampliação do acesso a dados qualificados, a expectativa é de que outros polos urbanos sigam o exemplo do Médio Vale do Itajaí. Afinal, em um mundo marcado pela urgência climática, a arborização urbana deixa de ser um detalhe paisagístico para se tornar uma engrenagem vital na construção de cidades mais saudáveis, resilientes e humanizadas.

  • Claudio P. Filla

    Sou Cláudio P. Filla, formado em Comunicação Social e Mídias Sociais. Atuo como Redator e Curador de Conteúdo do Agronamidia. Com o apoio de uma equipe editorial de especialistas em agronomia, agronegócio, veterinária, desenvolvimento rural, jardinagem e paisagismo, me dedico a garantir a precisão e a relevância de todas as publicações.

    E-mail: [email protected]

Via: Fonte: agenciaal

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