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Ração contaminada com planta tóxica já matou 284 cavalos no Brasil

Falhas no controle da Nutratta Nutrição Animal resultam em tragédia inédita investigada pelo Ministério da Agricultura

by Claudio P. Filla
24 de julho de 2025
in Noticias
Ração contaminada com planta tóxica já matou 284 cavalos no Brasil

O que começou como uma suspeita isolada rapidamente se transformou em um dos maiores escândalos sanitários envolvendo nutrição animal no Brasil. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), já são 284 cavalos mortos em decorrência do consumo de rações produzidas pela Nutratta Nutrição Animal Ltda, empresa que teve a produção suspensa por determinação oficial.

A tragédia chamou atenção não apenas pela gravidade, mas por tratar-se de uma ocorrência inédita, como reforça Carlos Goulart, secretário de Defesa Agropecuária: “Nunca, em toda a história do Ministério, havíamos identificado a presença dessa substância em ração para equinos. É a primeira vez que isso acontece.” A substância em questão é a monocrotalina, um alcaloide pirrolizidínico altamente tóxico que afeta o fígado e o sistema neurológico dos animais, mesmo quando presente em quantidades mínimas.

Essa toxina é encontrada naturalmente em plantas do gênero Crotalaria, conhecidas por sua hepatotoxicidade intensa. De acordo com o Mapa, a contaminação ocorreu devido a falhas no controle de qualidade da matéria-prima utilizada pela empresa, o que resultou na presença indevida de compostos proibidos nas fórmulas das rações. “A legislação é clara: essa substância não pode estar presente em nenhuma hipótese”, afirmou Goulart.

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A gravidade do caso levou a Justiça a revogar a liminar que autorizava parcialmente a retomada da produção da Nutratta. Com isso, voltou a valer a suspensão cautelar da empresa, que está proibida de fabricar qualquer ração animal até que comprove ter corrigido todas as falhas apontadas pela fiscalização – algo que, até o momento, não aconteceu.

Desde o início da crise, em 26 de maio, quando o Mapa recebeu a primeira denúncia via Ouvidoria, os casos se multiplicaram em estados como Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Alagoas. Em todas as fazendas vistoriadas, os animais acometidos pela doença haviam consumido a ração da Nutratta. Curiosamente, os cavalos que não ingeriram o produto permaneceram saudáveis, mesmo dividindo o mesmo ambiente com os contaminados – um dado que reforça a ligação direta entre o produto e os óbitos.

Os Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA) confirmaram a presença da monocrotalina em amostras da ração e das matérias-primas utilizadas, comprovando a origem do problema. O efeito da toxina varia conforme o tempo de exposição, a dose ingerida e a resistência individual do animal, podendo causar desde sintomas leves até falência hepática e morte súbita.

Além dos danos clínicos, o episódio levanta um debate urgente sobre os limites da fiscalização no setor de nutrição animal. Para o secretário Carlos Goulart, o caso revela uma lacuna grave: “Estamos diante de uma falha grave de controle de insumos. Precisamos rever não só os processos internos das empresas, mas também os protocolos de rastreabilidade das matérias-primas.”

Enquanto isso, o Ministério segue monitorando outros lotes de ração e insumos, cujas análises laboratoriais estão em andamento. A expectativa é de que novas informações possam determinar se a extensão do problema é ainda maior do que se imagina. O cenário já é considerado crítico por especialistas do setor, como o próprio Goulart, que alertou para o potencial devastador da toxina mesmo em ambientes urbanos: “É um alerta que deve servir para toda a cadeia da produção animal. A segurança começa no cuidado com o que entra na fábrica.”

  • Claudio P. Filla

    Sou Cláudio P. Filla, formado em Comunicação Social e Mídias Sociais. Atuo como Redator e Curador de Conteúdo do Agronamidia. Com o apoio de uma equipe editorial de especialistas em agronomia, agronegócio, veterinária, desenvolvimento rural, jardinagem e paisagismo, me dedico a garantir a precisão e a relevância de todas as publicações.

    E-mail: [email protected]

Via: g1.globo

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