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Espatódea: A Beleza Perigosa da Árvore com Flores Gelatinosas

by Claudio P. Filla
27 de maio de 2024 - Updated on 11 de outubro de 2025
in Paisagismo
espatodea
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A Espatódea (Spathodea campanulata), também conhecida como tulipeira-do-Gabão, bisnagueira ou chama-da-floresta, é uma árvore ornamental de grande porte originária da África.

Sua beleza estonteante e flores de coloração vibrante fizeram dela uma escolha popular para paisagismo em diversas regiões tropicais do mundo. No entanto, essa espécie apresenta riscos significativos para a biodiversidade local, especialmente para polinizadores como abelhas e beija-flores.

Características Gerais

A Espatódea pode atingir até 25 metros de altura, com uma copa larga e densa que proporciona sombra significativa. Suas folhas são compostas, de cor verde-escura, e suas flores, que variam entre vermelho-alaranjadas e amarelas, possuem uma textura gelatinosa devido à presença de mucilagem.

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Espatódea: A Beleza Perigosa da Árvore com Flores Gelatinosas

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A floração ocorre principalmente entre os meses de novembro e abril, período em que a árvore se destaca pela sua exuberância e cor intensa.

Riscos para Polinizadores

Embora visualmente deslumbrantes, as flores da Espatódea contêm substâncias tóxicas que representam uma ameaça séria para abelhas e beija-flores. A mucilagem presente nas flores é pegajosa e pode aprisionar abelhas, levando-as à morte por asfixia ou fome.

Além disso, o pólen da Espatódea contém compostos químicos que são tóxicos para várias espécies de abelhas, causando envenenamento e, em muitos casos, a morte das colônias. Esse impacto negativo nos polinizadores levou diversas regiões a implementarem medidas restritivas contra o cultivo da Espatódea.

Legislação e Controle

Devido aos seus efeitos prejudiciais, a Espatódea foi alvo de regulamentações em várias regiões. Em Santa Catarina, por exemplo, a produção e o plantio dessa árvore foram proibidos desde janeiro de 2019.

Espatódea: A Beleza Perigosa da Árvore com Flores Gelatinosas
aluizioborgesrezende

A Lei Estadual nº 17.694/2019 impõe multas pesadas para quem desrespeitar a proibição, podendo chegar a R$ 1.000 por planta ou muda, dobrando em caso de reincidência. Outras cidades, como Curitiba (PR), Araucária (PR) e Limeira (SP), adotaram regulamentações similares para proteger a biodiversidade local.

Cuidados e Cultivo

Para aqueles que ainda desejam cultivar a Espatódea em regiões onde seu plantio não é proibido, é importante seguir algumas diretrizes para minimizar os riscos ao meio ambiente:

  1. Localização: A Espatódea deve ser plantada em locais ensolarados, recebendo pelo menos seis horas de luz solar direta por dia.
  2. Solo: Prefira solos bem drenados e ricos em matéria orgânica. Se o solo for argiloso, adicione areia ou composto orgânico para melhorar a drenagem.
  3. Plantio: Cave um buraco duas vezes maior que o torrão da muda. Coloque a planta no buraco, certificando-se de que a superfície do torrão esteja nivelada com o solo, e compacte suavemente a terra ao redor.
  4. Rega: Regue regularmente, mantendo o solo úmido, mas evite o encharcamento. Durante os primeiros meses, as regas devem ser mais frequentes para garantir o bom estabelecimento da planta.
  5. Adubação: Aplique fertilizante a cada dois ou três meses durante a estação de crescimento, preferencialmente um adubo orgânico ou balanceado.
  6. Poda: Realize podas de formação para dar uma estrutura adequada à árvore e remova galhos mortos ou doentes.

Substituição por Espécies Nativas

Devido aos riscos ambientais, especialistas recomendam substituir a Espatódea por espécies nativas que não apresentem perigo para a fauna local. Plantas nativas adaptadas às condições locais não só evitam problemas ecológicos como também promovem a biodiversidade e a saúde dos ecossistemas.

Além disso, é importante antes qualquer coisa, consultar profissionais de paisagismo para ajudar a encontrar alternativas seguras e igualmente atrativas para o seu jardim.

Considerações finais

A Espatódea, com suas flores espetaculares e imponente presença, é uma adição visualmente atraente a qualquer paisagem. No entanto, seu impacto negativo sobre polinizadores e a biodiversidade local não pode ser ignorado.

Por isso, é crucial que jardineiros e paisagistas estejam conscientes dos riscos e sigam as regulamentações locais, buscando sempre opções que harmonizem beleza e sustentabilidade.

  • Claudio P. Filla

    Sou Cláudio P. Filla, formado em Comunicação Social e Mídias Sociais. Atuo como Redator e Curador de Conteúdo do Agronamidia. Com o apoio de uma equipe editorial de especialistas em agronomia, agronegócio, veterinária, desenvolvimento rural, jardinagem e paisagismo, me dedico a garantir a precisão e a relevância de todas as publicações. E-mail: [email protected]

  • Mel Maria

    Mel Maria é uma jardineira e empreendedora com mais de 10 anos de experiência no cultivo e comércio de plantas em Curitiba. Como proprietária da renomada Mel Garden, ela transformou sua paixão em uma autoridade local, especializando-se em flores, suculentas e projetos de paisagismo, área na qual atua diariamente.

    ​Sua expertise prática foi rapidamente reconhecida pela comunidade online. Mel contribui ativamente com artigos especializados para importantes plataformas do setor, começando pelo blog Maniadeplantas e hoje é uma autora de destaque na Agronamidia. Sua escrita compartilha o conhecimento adquirido em campo, oferecendo orientações detalhadas e altamente confiáveis para o cultivo e o paisagismo.

Tags: FloresJardimPlantas de sol

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