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Home Pecuaria

Criadores já podem testar reprodutores com eficiência alimentar na Embrapa

Tecnologia pioneira ajuda a reduzir gastos com nutrição e promove sustentabilidade nas criações de corte

by Claudio P. Filla
19 de agosto de 2025
in Pecuaria
Foto: Olivardo Facó

Foto: Olivardo Facó

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O futuro da produção de carne caprina e ovina no Brasil pode estar mais perto de um salto de eficiência e sustentabilidade. Com o lançamento da Prova de Eficiência Alimentar e Desempenho (PEAD), a Embrapa Caprinos e Ovinos inaugura um novo serviço que promete revolucionar a seleção de reprodutores, priorizando aqueles que apresentam maior aproveitamento nutricional com menor consumo de alimento.

Essa tecnologia chega em um momento oportuno, especialmente porque a alimentação representa a maior fatia do custo nas criações — podendo ultrapassar 75% das despesas de um sistema produtivo. Ao focar em animais que demandam menos ração para crescer e manter sua produtividade, o serviço busca reduzir os custos do produtor e ainda estimular práticas agropecuárias de baixo impacto ambiental.

Um novo padrão de avaliação nos rebanhos brasileiros

Instalada no recém-criado Centro de Eficiência Alimentar e Desempenho de Caprinos e Ovinos (Ceadoc), no Ceará, a estrutura da Embrapa foi especialmente equipada para monitorar, de forma automatizada, o desempenho individual de cada animal. Com sensores eletrônicos, bebedouros e cochos inteligentes, os dados coletados incluem desde o volume de consumo diário até variações de peso, medidas de carcaça por ultrassonografia e sinais de fertilidade.

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Criadores já podem testar reprodutores com eficiência alimentar na Embrapa
Foto: Olivardo Facó

O objetivo central é claro: identificar quais reprodutores conseguem transformar melhor os alimentos em ganho de peso, com menor desperdício e maior retorno para o sistema. Esses indivíduos selecionados poderão ser utilizados em programas de melhoramento genético e contribuir, nas futuras gerações, para a formação de rebanhos mais rentáveis, adaptados e sustentáveis.

Além do acompanhamento em tempo real, os animais permanecem em ambientes coletivos — o que respeita seu comportamento natural de convívio em grupo, diferente dos métodos antigos que exigiam baias ou gaiolas individuais e maior custo operacional.

Eficiência alimentar como ferramenta de seleção e lucro

O conceito de eficiência alimentar vai além da conhecida conversão alimentar. Ele considera o quanto o animal é capaz de utilizar os nutrientes da ração para crescer e se desenvolver, sem depender exclusivamente do seu porte ou tamanho. Essa distinção é importante porque, diferentemente da conversão, a eficiência não favorece necessariamente animais maiores, o que poderia elevar os custos de manutenção.

Com esse novo enfoque, a PEAD se torna uma aliada estratégica para o melhoramento genético, já que oferece uma medição objetiva do desempenho dos reprodutores. A cada ciclo de prova, criadores poderão inscrever seus animais e enviá-los à Embrapa, onde serão submetidos aos testes. Ao final, aqueles que demonstrarem os melhores índices poderão ser aproveitados nos plantéis ou até mesmo utilizados na produção de sêmen e embriões com maior potencial comercial.

Sustentabilidade e competitividade a longo prazo

O serviço também responde a um movimento crescente por práticas agropecuárias mais responsáveis do ponto de vista ambiental. Isso porque animais mais eficientes não apenas comem menos, mas também geram menor emissão de gases de efeito estufa (GEE) e deixam menos resíduos no sistema produtivo.

Criadores já podem testar reprodutores com eficiência alimentar na Embrapa
Foto: Raíssa Sousa

Essa abordagem atende às novas exigências do mercado nacional e internacional, que cada vez mais valorizam sistemas produtivos sustentáveis. Com reprodutores geneticamente superiores nesse quesito, a competitividade da caprinocultura e da ovinocultura brasileiras tende a se fortalecer, inclusive com maior valorização do material genético nacional.

Parceria com criadores e instituições representativas

Outro diferencial do projeto é sua integração com associações e criadores de todo o país, incluindo entidades como a Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (ARCO) e a Associação Brasileira de Criadores de Caprinos (ABCC). O serviço está estruturado para receber animais de diferentes raças e regiões, promovendo uma avaliação justa e comparável entre os participantes.

A prova também conta com apoio técnico de universidades e empresas privadas, como a Integral Mix, especializada em nutrição animal. A articulação com esses parceiros promete não apenas ampliar o alcance da iniciativa, mas também criar uma cultura de seleção mais objetiva e científica, que valorize os reais resultados zootécnicos obtidos a campo.

Da seleção à multiplicação de genética superior

O impacto esperado com a consolidação dessa prova é o surgimento de linhagens caprinas e ovinas cada vez mais produtivas, capazes de crescer com menos insumos e manter um padrão elevado de qualidade de carne. O Brasil já possui um dos maiores rebanhos da América Latina, mas ainda carece de estruturas consolidadas de avaliação genética. A PEAD vem preencher essa lacuna, abrindo caminho para um novo ciclo de produtividade e inovação no campo.

Com base em dados objetivos e tecnologia de ponta, o criador terá em mãos ferramentas para tomar decisões mais estratégicas sobre o futuro do seu rebanho. E, no cenário macro, o país avança no fortalecimento de cadeias produtivas mais modernas, integradas e com valor agregado.

  • Claudio P. Filla

    Sou Cláudio P. Filla, formado em Comunicação Social e Mídias Sociais. Atuo como Redator e Curador de Conteúdo do Agronamidia. Com o apoio de uma equipe editorial de especialistas em agronomia, agronegócio, veterinária, desenvolvimento rural, jardinagem e paisagismo, me dedico a garantir a precisão e a relevância de todas as publicações. E-mail: [email protected]

Via: Fonte:Embrapa

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