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Diarreia em bezerros: o que está causando o problema nos rebanhos?

Entenda como prevenir e tratar uma das enfermidades mais comuns da pecuária bovina desde os primeiros dias de vida dos animais.

by Claudio P. Filla
22 de agosto de 2025
in Pecuaria
Diarreia em bezerros: o que está causando o problema nos rebanhos?
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Nos primeiros dias de vida, o bezerro está em sua fase mais vulnerável. O sistema imunológico ainda está em desenvolvimento, e qualquer falha no manejo pode abrir espaço para doenças que comprometem o crescimento e até a sobrevivência do animal. Entre os desafios sanitários mais recorrentes nas fazendas está a diarreia em bezerros, uma enfermidade que, apesar de comum, exige atenção imediata e estratégias eficientes de controle.

Aliás, não se trata apenas de um transtorno passageiro. A diarreia neonatal compromete o desenvolvimento fisiológico, afeta a absorção de nutrientes e pode levar à morte caso não seja diagnosticada e tratada com rapidez. Além disso, os impactos econômicos são significativos, já que o animal perde desempenho zootécnico e pode demandar cuidados intensivos por vários dias.

Entendendo as causas da diarreia neonatal

A origem da diarreia em bezerros é multifatorial. Pode ser causada por agentes infecciosos, como bactérias e vírus, mas também está relacionada ao manejo inadequado nos primeiros dias de vida. De acordo com o médico veterinário e consultor agropecuário Raul Mancini, os principais patógenos envolvidos são Escherichia coli, rotavírus, coronavírus e Cryptosporidium parvum. “Esses agentes são altamente contagiosos e podem estar presentes no ambiente, nas tetas da vaca ou até mesmo nos utensílios usados para fornecer o colostro”, explica ele.

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Entretanto, o ambiente também tem papel determinante. Ambientes úmidos, com acúmulo de matéria orgânica e sem higienização adequada, favorecem a proliferação desses microrganismos. A falha no fornecimento do colostro nas primeiras horas de vida também é um dos gatilhos mais críticos, já que o colostro fornece imunidade passiva essencial para que o bezerro resista aos primeiros desafios sanitários. “A qualidade, a quantidade e o tempo de fornecimento do colostro são os três pilares da prevenção”, reforça Raul.

Sinais clínicos e impacto no rebanho

Os sinais clínicos costumam surgir entre o segundo e o sétimo dia de vida. Além das fezes líquidas, muitas vezes amareladas ou esbranquiçadas, os bezerros apresentam apatia, perda de apetite e desidratação. A gravidade dos sintomas depende da carga infecciosa, da condição imunológica do animal e da resposta do manejo frente ao quadro.

Segundo a zootecnista Camila Torres, especializada em saúde neonatal de bovinos, o produtor deve agir rapidamente diante de qualquer sinal de fezes amolecidas. “Quanto antes o tratamento for iniciado, menor será a perda de peso, o tempo de recuperação e o risco de mortalidade”, afirma. Ela alerta que os casos não tratados evoluem para desidratação severa e acidose metabólica, podendo levar o animal à morte em poucas horas.

Estratégias para prevenção eficaz

A melhor abordagem é sempre a preventiva. Manter a maternidade limpa, seca e com cama renovada frequentemente é uma das primeiras atitudes. Além disso, garantir que o bezerro mame o colostro nas primeiras duas horas de vida faz toda a diferença. “É nesse momento que a absorção de anticorpos é mais eficiente”, destaca Camila.

Outro ponto crucial está no controle de natalidade dos patógenos dentro da propriedade. Isso inclui medidas como a desinfecção adequada dos equipamentos, isolamento de animais doentes e atenção redobrada ao manejo de lotes nascimentos. Vacinas contra rotavírus, coronavírus e E. coli também estão disponíveis para as matrizes e podem reduzir significativamente a ocorrência da doença nos recém-nascidos.

Tratamento e cuidados imediatos

Uma vez diagnosticada a diarreia, o tratamento deve ser iniciado sem demora. O foco principal deve ser na hidratação oral ou intravenosa, dependendo da gravidade do caso. Antibióticos e anti-inflamatórios só devem ser usados sob orientação veterinária, já que o uso indiscriminado pode comprometer a flora intestinal e não surtir o efeito desejado se a origem for viral ou parasitária.

“A reidratação é a primeira linha de defesa. Água limpa, soluções eletrolíticas e acompanhamento constante são essenciais para garantir a recuperação do animal”, reforça Raul Mancini. Em propriedades maiores, é importante capacitar os colaboradores para reconhecerem os primeiros sinais e fazerem a triagem rapidamente.

Além disso, a suplementação nutricional pode ajudar na recuperação do trato digestivo. O fornecimento de probióticos e prebióticos, quando orientado por um profissional, pode acelerar a restauração da microbiota intestinal e contribuir para o bem-estar geral do animal.

  • Claudio P. Filla

    Sou Cláudio P. Filla, formado em Comunicação Social e Mídias Sociais. Atuo como Redator e Curador de Conteúdo do Agronamidia. Com o apoio de uma equipe editorial de especialistas em agronomia, agronegócio, veterinária, desenvolvimento rural, jardinagem e paisagismo, me dedico a garantir a precisão e a relevância de todas as publicações. E-mail: [email protected]

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