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Brasil quer transformar fitoterápicos em potência global com nova regulamentação

Um novo marco regulatório para os fitoterápicos, debatido entre a Anvisa e a Abifisa, pode revolucionar o modo como o país trata os medicamentos de origem vegetal

A proposta rompe com o modelo que equiparava fitoterápicos a remédios sintéticos, reconhecendo sua natureza botânica e complexa.

A nova regra foca no fitocomplexo, conjunto de substâncias das plantas, promovendo uma avaliação mais justa da eficácia dos fitoterápicos.

O modelo brasileiro se inspira nas diretrizes da União Europeia, unindo ciência e respeito à origem natural dos medicamentos vegetais.

O setor global de fitoterápicos já movimenta mais de 230 bilhões de dólares; o Brasil quer ampliar sua fatia com o novo marco.

Mesmo com a maior biodiversidade do mundo, o Brasil representa apenas 0,1% do mercado global de plantas medicinais.

O estado é responsável por mais de 90% da produção nacional, sendo referência no cultivo de espécies como camomila e guaco.

Com regras mais claras, espera-se maior segurança jurídica, previsibilidade para investidores e estímulo à pesquisa científica.