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Paisagismo

Essa planta de flores em forma de estrela era símbolo de proteção no Egito Antigo

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Essa planta de flores em forma de estrela era símbolo de proteção no Egito Antigo

Algumas plantas se destacam pelo porte, outras pela cor, mas poucas conseguem unir forma, simbologia e vida no jardim como a estrela do Egito. Também conhecida como penta, cacho-de-estrelas ou show-de-estrelas, essa espécie ornamental ganhou popularidade justamente por transformar espaços ensolarados em cenários vibrantes, cheios de movimento e cor.

O primeiro impacto vem do desenho das flores. Reunidas em cachos densos, elas formam pequenas estrelas de cinco pontas que surgem em tons intensos de vermelho, rosa, lilás, branco e até laranja. Além disso, o arbusto se mantém florido por longos períodos, criando um efeito contínuo que dispensa grandes intervenções no paisagismo.

Características que explicam o sucesso da estrela do Egito

A estrela do Egito é um arbusto de porte médio, que pode alcançar cerca de um metro de altura quando bem estabelecido. Suas folhas são verdes, brilhantes e formam uma base discreta que valoriza ainda mais o destaque das inflorescências.

Essa planta de flores em forma de estrela era símbolo de proteção no Egito Antigo

Entretanto, o que realmente diferencia essa planta é a forma como suas flores se organizam. Cada cacho parece cuidadosamente desenhado, com pequenas estrelas agrupadas de maneira harmoniosa. Esse visual, além de ornamental, cumpre uma função importante no ecossistema do jardim, pois facilita o acesso ao néctar.

Por isso, não é raro observar borboletas e beija-flores visitando a planta ao longo do dia, tornando o espaço mais dinâmico e vivo. Assim, além da beleza estática, a estrela do Egito acrescenta movimento e interação ao ambiente.

Uma flor carregada de simbolismo

O charme da estrela do Egito não se limita à estética. Ao longo da história, essa planta foi associada a significados profundos. Entre os mais conhecidos estão a prosperidade, a sorte e a proteção, valores que ajudaram a consolidar sua presença em jardins ornamentais.

Na cultura do Egito Antigo, a penta era relacionada a Osíris, divindade ligada aos ciclos da vida, da morte e da renovação. Essa associação reforça a ideia de vitalidade e continuidade, refletida na capacidade da planta de florescer repetidamente ao longo do ano quando cultivada em condições adequadas.

Como cultivar a estrela do Egito com facilidade

Apesar do visual elaborado, a estrela do Egito é uma planta de cultivo simples e bastante versátil. Ela se adapta bem a canteiros, bordaduras e vasos grandes, desde que receba luz abundante.

Por se tratar de uma planta de sol pleno, o ideal é que permaneça exposta a pelo menos seis horas diárias de luz solar direta. Essa condição é fundamental para estimular a floração intensa e manter a planta compacta e saudável.

O solo deve ser bem drenado e rico em matéria orgânica, permitindo que as raízes se desenvolvam sem acúmulo de umidade. Já a rega precisa ser regular, mantendo o substrato levemente úmido, porém sem encharcamento. Durante os meses mais quentes, a adubação mensal favorece o surgimento de novos cachos florais e prolonga o período de florescimento.

Resistência natural e poucos problemas no cultivo

Outro ponto que contribui para a popularidade da estrela do Egito é sua resistência. Trata-se de uma planta pouco suscetível a doenças, o que a torna ideal para quem busca um jardim bonito sem manutenção excessiva.

Ainda assim, em ambientes com pouca ventilação ou excesso de umidade, podem surgir pulgões e cochonilhas. Nesses casos, a prevenção começa com boa circulação de ar e manejo adequado da rega. Se necessário, o controle pode ser feito com soluções naturais, como o uso de óleo de neem, sem comprometer a saúde da planta.

Propagação simples e rápida

A multiplicação da estrela do Egito é outro aspecto que agrada jardineiros iniciantes e experientes. A propagação pode ser feita tanto por sementes quanto pela divisão de touceiras já formadas.

Quando cultivada a partir de sementes, basta mantê-las em solo bem drenado e levemente úmido até a germinação. Já a divisão de touceiras permite obter novas mudas de forma mais rápida, reaproveitando plantas adultas e garantindo um jardim ainda mais florido em pouco tempo.

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    Sou Cláudio P. Filla, formado em Comunicação Social e Mídias Sociais. Atuo como Redator e Curador de Conteúdo do Agronamidia. Com o apoio de uma equipe editorial de especialistas em agronomia, agronegócio, veterinária, desenvolvimento rural, jardinagem e paisagismo, me dedico a garantir a precisão e a relevância de todas as publicações.

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